Como as pessoas inovam?



Pessoal,

Recebi esse texto e queria compartilhar com vocês.

Seminário HSM James Champy

Como as pessoas inovam?

O professor citou, durante o Seminário HSM James Champy, realizado no dia 5 de agosto, o exemplo da Sonicbids, que oferece acesso a uma comunidade mundial de mais de 120 mil músicos. “Eles perceberam o amor universal pela música e a impossibilidade de contatar músicos de qualquer lugar do mundo e viram que existia uma ‘indústria caseira’ passível de transformação”. E operam de maneira simplificada: os músicos enviam seus portfólios para o site, os clientes fazem assinaturas do serviço e os trabalhos são agendados pela internet. Afinal, como ver o que outros não vêem? Para Champy, é possível descobrir respondendo às seguintes perguntas:

• Quais são as necessidades não satisfeitas das comunidades/clientes que você atende? Onde existem pontos falhos?

• Quais processos ou serviços você pode oferecer para satisfazer essas necessidades?

• Você atende um mercado que pode ser organizado? Você pode criar “comunidades”?

• Seu modelo de negócio é dimensionável? Você é capaz de atender mercados mundiais?

Pensando fora dos padrões

James Champy afirmou que para pensar fora dos padrões você precisa fazer suposições sobre o modo como opera que pode impedir sua empresa de oferecer o que os clientes necessitam. “É preciso questionar como você avalia o desempenho de sua empresa e do seu setor. Como você melhoraria o desempenho do seu setor como um todo? O que você pode aprender de outros setores?”. Ele acrescenta questionando o quanto uma mudança de “referencial” ajudaria você a pensar de modo diferente sobre os serviços que oferece. “É preciso aprender a simplificar a complexidade”.

Para ilustrar o conceito, o professor contou o case da empresa Partsearch, que oferece acesso a oito milhões de peças e acessórios de mais de 560 marcas de produtos eletrônicos, eletrodomésticos, aparelhos wireless e equipamento elétrico para uso ao ar livre. Eles perceberam a complexidade da indústria eletrônica e a difícil tarefa de tentar encontrar peças de reposição, então resolveram racionalizar o processo de catalogação de um mercado caótico, prestando serviços por meio dos grandes canais varejistas e diretamente ao consumidor. “É um serviço baseado na internet, complementado por uma competente central de atendimento high-touch”.

Champy ressaltou que ambição é uma característica importante para as pessoas que inovam. Para ele, intuição é fundamental e foco é fator preponderante.“Em empresas inovadoras a inovação é uma questão cultural, onde os riscos são tolerados e todos participam”.

Inspirando clientes

“Se você quer enriquecer a experiência do cliente, é preciso dar mais atenção aos canais de distribuição”, afirmou Champy. Para ele, é possível inspirar clientes lançando uma campanha de apelo amplo, oferecendo conveniências com vários níveis de benefícios, fortalecendo um canal de confiança, simplificando a complexidade, promovendo sempre a autenticidade e envolvendo os clientes que ajudam a vender.

Um exemplo citado pelo palestrante foi o da empresa Zipcar, que propicia acesso confiável e conveniente a transporte sob demanda. Eles oferecem um novo modelo de automóvel para transporte, incorporando com elegância recursos da internet, como comunicação wireless e contato com comunidades online por 35 dólares por ano. “Existem cerca de 5 mil Zipcars nos Estados Unidos, com 250 pessoas supervisionando, e funciona. Já tem concorrentes. Isso nada mais é do que entender necessidades não atendidas”, declarou, chamando a atenção para o exemplo de como empresas inovadoras podem harmonizar metas de negócios com os valores dos clientes e suas comunidades.

Champy finalizou a primeira parte de sua apresentação afirmando que para envolver seus clientes, é necessário oferecer valor excepcional, saber aproveitar a aura que existe em torno de seu produto ou serviço, conseguir usar a tecnologia da informação e as redes sociais para criar uma comunidade de clientes e tornar possível para os clientes agregar valor a seu produto. “Pessoas que inspiram sabem que é o cliente quem manda, compreendem bem os valores dos clientes e dos parceiros, incorporam seus valores nos seus produtos ou serviços, são sempre autênticas e estão sempre presentes na mente de seus clientes”, finalizou.

HSM Online
05/08/2010

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Saiba como se proteger na internet de crimes virtuais

Pessoal,

Participei de um seminário de educação, onde um dos temas abordados foi sobre direito digital, onde a renomada profissional Patrícia Peck (site)falou sobre a evolução da sociedade, geração Y e X, movimento criança mais segura, proteção na internet, ética na internet, etc.

Confira vídeo sobre direito digital:



Como meu foco hoje é educação e sendo pai de uma pequena menina já fascinada por computador, queria compartilhar com vocês o site do movimento criança mais segura, também dirigido pela Dra. Patrícia Peck. Para saber mais visite:
http://www.criancamaissegura.com.br/. Neste site você encontra material em vídeo e em PDF disponível para baixar.

O que é o movimento criança mais segura?

Atualmente, a sociedade está cada vez mais conectada à internet, e com isso, há o desafio de educar e orientar as crianças quanto ao uso seguro da Internet. Ainda há lacunas das instituições de ensino quanto ao tema e também à falta de orientação dos pais em lidar com a questão e interagir com seus filhos, dificulta este processo.

Objetivos Gerais:

O movimento visa gerar ativistas pela causa, capacitando e compartilhando conteúdos que permitam a educação da criança e do jovem no uso saudável e ético da tecnologia. O objetivo é que se torne uma disciplina obrigatória.

Haverá também, um abaixo assinado digital ocorrendo com o Movimento.

  • - Do uso ÉTICO, SEGURO E LEGAL das ferramentas tecnológicas;
  • - Do conhecimento das leis vigentes;
  • - Dicas para proteção e prevenção;
  • - Capacitar e orientar crianças, adolescentes, pais e professores sobre como usar as novas mídias de forma adequada e sem riscos.

Objetivos Específicos

Entre os objetivos específicos podemos citar o conhecimento dos Direitos e Deveres do novo cidadão da era digital, considerando:

  • - Cuidados com a sua Identidade Digital;
  • - Cuidados com sua Reputação Online e uso de Imagem (fotos e vídeos);
  • - Cuidados com conteúdos em geral da web;
  • - Cuidados com a navegação;
  • - Cuidados com sites de relacionamento;
  • - Cuidados com os golpes virtuais, pedofilia e pirataria;
  • - Respeito aos Direitos Autorais;
  • - Respeito às leis em geral;
  • - Responsabilidades dos usuários;
  • - O que fazer se for envolvido em um incidente, a quem se socorrer.

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Como trabalhar os resultados negativos da sua equipe


Como trabalhar os resultados negativos da sua equipe

Nem sempre é possível alcançar os resultados que se espera. Isso, no entanto, não significa que o gestor e sua equipe não são competentes para a realização das suas atividades, afinal com o mercado em constante processo de mudança é possível que o surgimento de um determinado fator interfira na conquista das metas. Nesse momento, entrar em desespero não leva a lugar algum. Pelo contrário, só complica a situação e faz com que as pessoas deixem de enxergar as alternativas para solucionar os problemas. Confira abaixo, algumas ações que os líderes podem adotar para reverter o quadro "negativo" que atingiu sua equipe.

1 - Convide sua equipe para uma conversa aberta e exponha a situação. Mostre que é preciso adotar ações rápidas para reverter a situação, pois sempre é possível encontrar uma alternativa para aliviar e solucionar problemas.

2 - Em hipótese alguma, deve-se culpar um único funcionário pelos resultados negativos. Isso porque se algo deixou de ser feito, há outros profissionais que formam a equipe e que devem estar atentos ao andamento das atividades do seu departamento.

3 - Converse individualmente com cada membro da sua equipe. Tente identificar os pontos fortes de cada um, bem como os que precisam ser trabalhados. Talvez, durante um "bate-papo" com algum dos subordinados, você identifique a "brecha" que contribuiu para a não obtenção dos resultados esperados.

4 - Saiba ouvir sua equipe. Para isso, solicite que cada um apresente idéias, que podem melhorar o desempenho da equipe. Por mais simples que seja uma sugestão, ela pode ser o ponto de partida para reverter o quadro negativo.

5 - Quando uma boa idéia for apresentada por um dos membros que formam seu time, convide os demais para apresentar a alternativa. Esse é o momento para amadurecer a sugestão e ver se é ou não viável colocá-la em prática.

6 - Durante o processo de reversão do quadro, não guarde informações para si. Como líder, você precisa compartilhar os resultados com os demais profissionais. Isso permitirá que todos tenham ciência de como se encontra a situação e o que cada um pode agregar de valor para o alcance das metas.

7 - É comum que em momentos de crise surjam conflitos entre os membros de uma equipe. Se isso for observado, não deixe que esse tipo de problema ganhe proporções. Convide os envolvidos no "desentendimento" para um diálogo aberto e os faça entender que jogar pedras em nada melhorará a situação.

8 - Mostre-se aberto aos profissionais que se encontram inseguros diante de uma situação de crise. Como você está na condução do barco, caso alguém demonstre sinais de desmotivação, converse com a pessoa antes que os demais profissionais também entrem no processo de apatia.

9 - Se a estratégia que você traçou junto com sua equipe não está dando certo, é o momento de rever as diretrizes e ser "redesenhado". Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.

10 - A cada resultado expressivo que foi alcançado, aproveite o momento para mostrar que o empenho de todos está sendo válido. Isso fará com que a equipe sinta-se mais coesa e estimulada com os objetivos a serem conquistados.

Estresse será que ele é um vilão mesmo?


Pessoal,

Esse final de semana pra mim foi bastante rico de experiências, almoçando com um amigo falávamos sobre ritmo de vida, estresse, relógio, tempo, produtividade, coisas que perdemos por nos tornarmos escravos de tempo. então logo depois esse texto (que não é meu) chegou em minhas mãos e gostaria de compartilhar com vocês. Boa reflexão.

Você sabia que o Brasil, país conhecido por sua gente alegre, é o segundo do mundo em número de executivos com burnout, o estresse destrutivo? Só “perdemos” para o Japão. É o que revela recente pesquisa da International Stress Management Association. Agora responda com franqueza: você acha que é possível alguém viver sem estresse?

Pois bem, o estresse faz parte da existência humana, desde os primatas já se convivia com ele, e já que nunca conseguiremos nos desvencilhar do mesmo, é cada vez mais importante encontrar formas de gerenciá-lo, assim como fazemos com outros recursos produtivos, como capital e conhecimento. Sim, estresse pode inclusive dar lucro! Lembre-se de momentos em que você esteve extremamente criativo e produtivo, e você perceberá que o estresse esteve presente, mas equilibrado e sendo bem utilizado.

Em algum momento da história ele recebeu uma conotação negativa que precisa seriamente ser questionada. Existem tipos de estresse, havendo inclusive as categorizações eustress, o estresse positivo, que impulsiona para a ação, e o distress, o negativo, que paralisa. Primeiramente recorramos ao conceito: estresse é o resultado sentido por um indivíduo, a partir de qualquer desequilíbrio entre os níveis percebidos de desafios e suas competências, também percebidas, para lidar com os mesmos. Outra definição simples, mas efetiva, é a que define estresse como o resultado de desperdício ou falta de competência percebidos para lidar com algum objetivo.

Geralmente lembramos do estresse causado pelo excesso de trabalho ou falta de recursos para lidar com o mesmo. Mas falta de trabalho ou desperdício de recursos é tão estressante quanto o caso anterior. Sendo assim, a primeira lição para gerenciar o estresse é saber encontrar um caminho do meio em que se equilibrem os desafios aos quais você se dispõe, e o seu grau de competência para assumi-los. Verifique no seu dia a dia se há excesso ou falta de demandas para a sua competência atual, e também se há desperdício ou falta de competências para as suas demandas atuais. Como sou a favor do amadurecimento do ser humano, sugiro fortemente que você desenvolva novas competências para lidar efetivamente com o excesso de demandas existentes, ou então busque demandas mais arrojadas, compatíveis com suas competências desperdiçadas.

A importância de se gerenciar o estresse é evitar que o mesmo, que começa com um desconforto, se agrave e venha a se transformar em casos críticos de ansiedade, depressão e burnout. E como estamos falando de gestão, o primeiro passo é identificar os primeiros sinais de que você está estressado. Isso irá variar de pessoa a pessoa, e o corpo possui diversos sinalizadores de que algo não vai bem: dores de cabeça, dores musculares, mãos frias, indigestão, dentre outros sintomas.
O segundo passo é buscar as causas que estão levando você a perceber o desequilíbrio. Dentre as principais causas geradoras de estresse destacam-se: morte de ente querido, divórcio, mudança de residência, sentença de prisão, doença, casamento, perda do emprego, aposentadoria, e até mesmo a reconciliação com o cônjuge.

No trabalho, as principais causas de estresse são colegas de trabalho inflexíveis, líderes estressados que não se gerenciam, ser criticado na frente dos colegas, as reuniões desnecessárias e os habituais retrabalhos. Uma importante lição aprendida em relação às causas do estresse é saber o que pode ser alterado por você e o que não pode. Analise o seu grau de autoridade em atuar sobre as mesmas, a perenidade de sua duração e a magnitude deste fator no trabalho. Muitas vezes apenas esta análise já fará com que você se sinta menos estressado.

Segundo as linhas cognitivas da Psicologia, sentimentos são fruto de pensamentos, que por sua vez são conseqüência de percepções. Sendo assim, da próxima vez que tiver sentimentos depressivos, angustiosos e raivosos, analise o que você está pensando, e verificará possibilidades de distorções, geralmente ligadas a generalizações, rótulos e negações. Aristóteles, em “Ética a Nicômaco”, nos deixa uma importante lição:

“Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.”

Outra alavanca para gerenciar o estresse diário é a prática da assertividade, ou seja, a capacidade de fazer uma afirmação sobre algo positivo ou negativo, com absoluta segurança, e pela qual se assume total responsabilidade. Para desenvolver sua assertividade, é fundamental que você esteja com a autoestima em dia, por isso o autoconhecimento, sempre ele, nunca é demais. Uma vez respeitando-se, busque sinceramente respeitar o outro, para então comunicar-se corretamente com ele. Para tornar esta zona de esforço mais confortável, utilize âncoras como a priorização de tarefas, a formação de uma rede solidária que lhe apoie nos momentos críticos, e até mesmo planos de gerenciamento de crises para os casos mais críticos.

E aí, ficou estressado com este desafio? Sinal de que você pode continuar se desenvolvendo neste tema. Invista na sua qualidade de vida. Você merece ser feliz!

André Dametto (Mestre em Gestão e Inovação (COPPE-UFRJ) com dissertação sobre a questão do equilíbrio pessoal e profissional, engenheiro de Produção (UFRJ), consultor de gestão empresarial, coach certificado pelo Integrated Coaching Institute (EUA) - www.andredametto.com.br)

HSM Online

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10 tendências de mudanças no trabalho


Pessoal,

recentemente o Gartner Group lançou um artigo em que ele apresenta 10 tendências de mudanças no mundo do trabalho para os próximos 10 anos. Segundo o Gartner, o mundo de hoje não é o mesmo de 20 anos atrás e que a natureza do trabalho testemunhará 10 principais mudanças até 2020. O artigo alerta para a necessidade das empresas se planejarem para ambientes cada vez mais caóticos e que estarão fora de seu controle direto e que essas 10 tendências exigirão grande capacidade de adaptação das empresas.

“O trabalho será menos rotineiro e será caracterizado por uma volatilidade e a necessidade de uma Hiper-conectividade” disse Tom Austin, vice-presidente e parceiro do Gartner.

Cabe aqui resgatar o que o autor Daniel Pink escreveu em seu livro: “O Cérebro do Futuro” em que considera que a era do “Lado esquerdo do Cérebro”, dominada por advogados – contadores e engenheiros de software, está ultrapassada. O futuro pertence a um tipo diferente de pessoa, com uma mente diferente : Designers, inventores, professores, contadores de história – pensadores criativos e empáticos que usam o “lado direito do cérebro” cujas capacidades determinam quem vai seguir adiante e quem vai ficar para trás. As características de volatilidade citadas acima pelo Gartner exigirão uma sociedade de pessoas criativas e empáticas, leitoras de padrões e produtoras de sentido, onde os principais personagens serão a figura do criador e do empático, cuja aptidão peculiar é o domínio da atividade cerebral do lado direito do cérebro.

Evolução-homem-trabalho

Seguem abaixo as 10 tendências apontadas pelo Gartner com meus comentários:

- Desrotinização do trabalho: O valor que as pessoas podem agregar ao trabalho não está nos processos que podem ser automatizados, mas sim em processos de trabalho não-automatizáveis, não lineares. Capacidades unicamente humanas serão necessárias como a capacidade de análise e de sintese, importantissimos para o processo de estratégia, além de trabalhar as descobertas, capacidade de inovar e aprender constantemente. É como sempre afirmo em minhas palestras, se você precisa de todas as informações para tomar decisão, você não é necessário, basta comprar uma máquina para processar essas informações e tomar a decisão no seu lugar;

- Trabalho em enxame: Aposta no conceito de colaboração, onde pessoas desconhecidas, mas com objetivos em comum, se reunirão por um determinado momento e resolverão um determinado problema. Logo após resolvido o problema, elas se dissiparão. Maior exemplo disso é o funcionamento das comunidades que atualizam o sistema operacional Linux.

- Ligações Fracas: Como disse Andrew McAfee no Fórum Mundial de Gestão e Liderança, organizado pela HSM em abril desse ano: “O network de trabalho é composto por um círculo pequeno de pessoas com quem temos laços fortes, que são as da mesma equipe ou que tem algo em comum conosco; outro maior, de laços fracos, com quem se tem contatos esporádicos; e os laços em potencial que são aquelas pessoas que tem em comum conosco apenas trabalhar na mesma empresa.” Navegando na sua rede de relacionamento pessoal, que envolve as redes sociais, profissionais ajudarão as pessoas a desenvolver e explorar os laços fracos e fortes e que, por sua vez, serão cruciais para sobreviver e explorar o coletivo (enxame) para o benefício do negócio;

- Trabalhando com o coletivo: Há grupos informais de pessoas, fora do controle direto da organização, que pode afetar o sucesso ou fracasso da organização. Esses grupos informais são unidos por um interesse comum, uma moda ou um acidente histórico. É como disse o professor Augusto Camargo em sua palestra no TED- São Paulo: “Não é um conjunto de pessoas que formam um coletivo, mas sim o que está entre eles, o que os conecta”. Essa conexão pode acontecer tanto dentro como fora das organizações. A questão é como trazer esse conhecimento e esse coletivo para dentro das empresas. O processo de influência exige a compreensão dos coletivos que potencialmente influenciam a sua organização, bem como as pessoas-chave nos grupos externos. Um exemplo de relacionamento entre empresas e comunidades coletivas é a relação entre a IBM e a comunidade Linux;

- Trabalhos informais: A maioria dos processos não-lineares também será altamente informal. Eles não seguirão padrões previamente estabelecidos. Não haverão receitas e nem scripts para serem seguidos. Isso exigirá o uso da criatividade em todos os sentidos. O problema é que criatividade não combina muito bem com regras e normas;

- Trabalho espontâneo: As pessoas querem escolher os projetos em que desejam trabalhar. Elas detestam ser escolhidas pelos projetos. A maioria das pessoas deseja apenas receber autonomia e condições para realizar um sonho. Querem dizer que elas fizeram algo que gerou uma transformação;

- Simulação e Experimentação: Diante da grande quantidade de informação existente no mundo atual, cada vez mais será valorizado o profissional que souber analisar essa enorme massa de dados e informações, fazendo experiências, simulações e combinando esses dados e informações para identificar novos padrões e compartamentos na economia. O ambiente simulado será construído a partir de tecnologias que consigam identificar como reunir elementos baseados na forma como as pessoas interagem com o conteúdo. As pessoas, por sua vez, têm a possibilidade de manipular uma série de parâmetros para reformular o mundo virtual;

- Caçadores de tendências: Devido a volatilidade do mundo dos negócios, cada vez mais ganhará importância nas empresas o tipo de pessoa que consegue enxergar padrões no meio de cenários desconexos, caóticos. É como identificar pessoas que, olhando para um monte de peças de quebra-cabeças espalhados pelo chão, consegue visualizar a figura que as peças montam. São pessoas que conseguem identificar as forças disruptoras por trás das mudanças que estão ocorrendo;

- Hiper-conectados: Hiper-conectividade interna e, principalmente, externa que envolve construir uma rede de pessoas e processos de forma a fazer com que a informação e as mudanças cheguem as empresas com maior facilidade. Isso terá implicação muito forte em como as pessoas trabalham e como a TI suporta ou aumenta essa conectividade;

- Meu local de trabalho: O local de trabalho está se tornando cada vez mais virtual, com as reuniões ocorrendo em diferentes fusos horários. Além disso, como escrevi em um post anterior sobre custo de transação( Leia mais sobre isso aqui), devido aos problemas enfrentados nas grandes cidades, como trânsito caótico e falta de segurança, as pessoas passarão cada vez mais a trabalhar a distância, diminuindo o custo de transação que envolve tudo que diz respeito ao seu deslocamento para o trabalho.

Quem quiser ter acesso ao relatório completo, acesse http://www.gartner.com/resId=1331623 . O problema é que você tem que pagar por ele U$95,00

As tendências acita citadas tem semelhança muito grande com a forma como o sistema operacional Linux é administrado, algo que o professor Mintzberg chamou de gestão minima em seu livro “Managing”. As comunidades do Linux são adhocracias supremas, envolvendo todo o potencial criativo de comunidades amplas. As pessoas vêm e vão. Elas entram, fazem as mudanças e saem, mas o sistema segue em frente e com uma coerência incrível. São organizações quase que totalmente auto-geridas.

A outra associação é a mais clássica e abordada em diversos posts desse blog(leia mais aqui). Trata-se de gestão a semelhança da Web 2.0 onde todos têm o direito de opinar, a capacidade conta mais que cargos e credenciais, as únicas hierarquias são as naturais e quase tudo é descentralizado.

Fonte: Blog do Marcelão

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Quando é a hora certa de inovar? quando estamos crescendo um caindo? Esse vídeo breve nos mostra o momento ideal.

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O que é sabedoria, habilidade e talento?


Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.

Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou.

Novamente ele tentou espantá-lo. Foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu:

'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor? Assinado:....'

Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.

Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado. Como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.

O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal.

Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.

Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso.

Ninguém respondeu na casa.

Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a
janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.

Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.

O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
- Por Deus do Céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!

A pessoa respondeu:
- Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!


Moral da História:


Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado'


Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o
caráter de alguém, dê-lhe o poder.


Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um
profissional, lembre-se:


Os Amadores é que construíram a Arca de Noé e infelizmente os profissionais, o Titanic.


--
****Sabedoria é saber o que fazer; habilidade é saber como fazer; virtude é fazer....
Talento é fazer coisas comuns, de forma extraordinária.

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