Resultado, eficácia, excelência vem com trabalho em equipe


O futebol sempre nos dá exemplos que podemos utilizar para aprender um pouco mais sobre gestão e administração.

Quero começar esse post com uma frase do técnico da Inter o português José Mourinho que disse: "as estrelas não são os jogadores, nem o técnico, mas a equipe".

Neste último sábado acompanhamento a final da copa da UEFA entre Inter de Milão e Bayer de Munique, podemos perceber o poder do trabalho em equipe e as suas vantagens. A final é decidida em um jogo apenas, onde o vencedor se torna o campeão da europa. A campanha da Inter foi fantástica superou adversários muito difíceis como Chelsea, Barcelona, CSKA

Em um time italiano onde dentre os titulares não tem nenhum italiano e 7 jogares fazem parte de seleções de seus países, essa consciência de equipe faz toda diferença.

Trabalhar em equipe não é fácil, pois exige comunicação eficiente, rápida e transparente, liderança, disciplina, consciência das metas e desafios, preparação (treinamento), estímulo e motivação em busca dos resultados. Ninguém consegue chegar muito longe com individualismo, ou com esforços parciais. Não só no mundo futebolístico, mas no mundo corporativo, trabalho em equipe é a receita para alcançar resultados, eficácia e excelência.

Deus abençoe a todos!

José Felipe Jr.

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Você faz bom uso do celular corporativo?

O abuso no uso dos celulares corporativos tem levado as empresas a monitorarem este benefício. Saiba como isso tem sido feito e quais são os direitos e deveres dos funcionários e da empresa

A mobilidade no mundo corporativo tem trazido diversas facilidades para os executivos, mas também muita dor de cabeça para a gestão deste custo para as empresas. Fazendo uso de Smartphones, Blackberrys, Iphones e da tecnologia 3G, os executivos passaram a ter acesso a vários tipos de serviços pelo seu aparelho corporativo como conferir emails, navegar na web e utilizar aplicativos que até então estavam limitados aos computadores. O problema é que muitos colaboradores tem utilizado os celulares para fins pessoais, o que tem elevado o aumento no custo com telefonia para as empresas.

Segundo Luiz Faro, diretor da Vallua Consultoria e Gestão, que atua em empresas que desejam diminuir seus custos com Telecom, os valores dos gastos variam muito de acordo com o porte e segmento da empresa, porém, a tendência geral independente disto é de que o gasto com serviços móveis continue sendo a parcela que cresce mais rápido na conta de telefonia das empresas. “Para fazer a gestão destes custos é possível implementar políticas de controle com uma série de medidas restritivas e de incentivo. Porém a empresa não deve olhar apenas as ferramentas que estão sendo utilizadas, mas sim os processos e pessoas”, explica.

Uma das políticas que tem dado certo no mercado, segundo Faro, é o controle por cotas individuais, com limite para minutos de voz, bytes e número de mensagens. “Por ser simples de implantar, esta política, baseada pela coerção, traz para a empresa a vantagem da previsibilidade. A companhia irá saber quanto terá de gasto no final do mês com telefonia móvel, porém não terá a certeza de que os recursos estão sendo utilizados para fins profissionais”, conta o consultor.

Pelo fato da palavra ‘controle’ sempre gerar ruídos entre os colaboradores e a empresa, o ideal é criar um processo de conscientização profissional misto, reduzindo os conflitos de privacidade e evitando a omissão da empresa. Como este equilíbrio não é simples de ser conseguido, Faro aconselha a trabalhar com campanhas de conscientização que alinhe a cultura da empresa a do funcionário e aponte o impacto do custo para os produtos e serviços. Em paralelo pode-se criar campanhas de incentivo com metas atreladas a premiação e a partir daí gerar uma política forte de redução de custo.

Mas o especialista alerta: “Estamos falando de um ponto que toca na cultura da empresa, portanto é um trabalho em longo prazo que requer paciência e persistência. Além disso, uma política não funciona necessariamente em todas as áreas. O perfil de comunicação deve ser diferente dependendo dos profissionais. Um executivo de vendas tem custos e necessidades diferenciadas de um profissional de logística, por exemplo. Políticas genéricas nestes casos não são ideais”, reforça.

Para Guilherme Lousada, gerente de Produtos e Marketing da Sumus, empresa especializada em gestão de despesas em Telecom, explica que os abusos têm acontecido de forma variada e não apenas com ligações. “Os colaboradores abusam nos acessos wap, no download de jogos e até torpedos. O que muitas empresas têm feito para minimizar os seus custos com celulares é controlar as ligações por meio de sistemas específicos, onde é possível validar a utilização desses serviços e das ligações de forma particular e, se for política da empresa, realizar a cobrança do funcionário de forma automática”, explica.

Normalmente, as empresas costumam criar seus controles de acordo com o perfil de utilização. Em uma indústria de tabaco, por exemplo, atendida pela Sumus, o controle é feito pelo perfil limitado de uso. Como a empresa possui uma equipe grande de vendedores e promotores externos, a gestão é feita por restrições na utilização de serviços, que neste caso proíbe as ligações DDD e acessos wap. Em outras empresas com um perfil de uso voltado aos executivos, como é o caso de uma indústria metalúrgica e outra de inovações tecnológicas, os controles são normalmente feitos sobre a utilização particular (com cobrança ou não – dependendo da política da empresa) e o envio de relatórios mensais para os usuários.

De uma maneira ou de outra, as empresas têm buscado se resguardar de custos desnecessários e tentado aculturar esse público. “Habitualmente, quando são identificados abusos dentro das empresas, elas optam por realizar campanhas de conscientização entre os usuários, o que normalmente traz ótimos resultados. Mas é importante lembrar que a campanha necessita ser feita de forma contínua, e não apenas na implantação do controle ou na entrada de um funcionário. Além disso, os controles necessitam de implantação e execução de forma efetiva, obedecendo à política de uso da empresa, que em último caso representa advertências ou punições”, explica Lousada.

Na própria empresa Sumus, a gestão do custo com celulares passou por campanhas de conscientização, pois os gastos com os celulares corporativos vinham crescendo mês a mês. “Por meio de um trabalho de conscientização e de um estudo de perfil de utilização, foi possível nos últimos seis meses reduzir nossa conta em 35%. Muitos dos abusos acontecem de forma não proposital. Um exemplo disso é a utilização do celular quando muitas vezes se pode fazer uma ligação interna entre ramais", alerta Sérgio Ganhito, gerente de Recursos Humanos da Sumus.

É ainda necessário estabelecer um critério para a distribuição dos aparelhos. Definir quais são as pessoas e porque elas terão direito a utilizar este recurso é a parte mais difícil do processo. Retirar o aparelho para realocar o recurso será ainda mais complicado, pois pode ser interpretado como a retirada de um benefício, segundo explica Ganhito.

Porém, com tantos controles, o direito a privacidade passa a ser polêmico tanto para os funcionários quanto para as empresas. De acordo com Mauro Roberto Martins Junior, especialista em Direito de Tecnologia da Informação, a lei determina que a empresa tem o direito de monitorar tanto os celulares corporativos quanto os telefones fixos e demais ferramentas colocadas à disposição dos empregados.

“Uma vez que o uso destas tecnologias deve ser exclusivamente destinado à realização das atividades profissionais, a empresa fica resguardada de qualquer violação a privacidade. No entanto, se a empresa decidir monitorar o uso de telefones fixos ou móveis deve avisar os funcionários previamente. Do contrário, a empresa além de violar o direito de privacidade do empregado, ainda pode configurar o crime de interceptação telefônica previsto no art. 10 da Lei nº. 9.296/96, cuja pena é de reclusão de dois a quatro anos e multa”, explica o advogado.

A maneira mais correta de se formalizar o monitoramento, segundo Junior, é por meio de um regulamento interno, um código de conduta ou um termo de uso, onde o funcionário deve ser orientado sobre o uso correto da ferramenta, bem como sobre as proibições impostas. Em relação aos celulares corporativos, a empresa tem o direito de monitorar as ligações pela verificação de números chamados, bem como a escuta, gravação e armazenamento do conteúdo das conversas.

No entanto, a empresa não pode utilizar essas gravações para outros fins que não seja o de controle de uso das ferramentas da empresa postas à disposição do funcionário. Já o funcionário, resta como dever utilizar o celular corporativo estritamente do modo determinado pela empresa e ter o direito de ser avisado previamente sobre o monitoramento do aparelho.

Katia Cecotosti, editora do portal HSM Online

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Formação das Missões - Maio 2010



Diaconia Geral
Secretaria de Planejamento e Gestão Formação das Missões – Maio 2010
Planejamento e Estratégia

Objetivo deste treinamento:

Familiarizar a comunidade com os conceitos administrativos básicos incorporando-os à nossa linguagem apostólica comum e ao nosso trabalho cotidiano;
Ensinar a trabalharmos com o Planejamento Estratégico no nosso dia a dia.

Cronograma
1. Oração
2. Partilha sobre os últimos treinamentos
3. Leitura do texto em grupo “Jesus, os estrategista” (Emmir)
4. Segue orientação abaixo

Bem,

Estamos em 2010. Os manuais de formação já estão ao nosso alcance pelo terceiro ano, DVD,s não são mais novidade para nós, João Edson já gravou este DVD e até criou uma Secretaria só pra te ajudar com tudo isso: a Secretaria de planejamento e gestão.
Planejamento estratégico já faz parte do dia a dia do nosso trabalho (pelo menos de uma boa parte de nossos irmãos mais espertos).

E aí, na sua missão?
O Planejamento estratégico já chegou?
Você conhece as estratégias de sua missão para este ano de 2010? Quais são?
E as metas? Onde vocês querem chegar este ano? Quais os indicadores de vocês? O que dirá que vocês cresceram ou não?
Querem aumentar o número de grupos de oração? De jovens? De casais? De crianças? Querem aumentar as vendas na livraria e na lanchonete? Pra quanto? Quanto vocês vendem hoje?
Querem aumentar o número de ingressos na comunidade de vida? De aliança?
Isso tudo são Indicadores de resultados. Fácil, não?!
E como pretendem fazer isso? Como vão aumentar as vendas, o número de ingressos na comunidade, de grupos de oração, etc?
Agora falamos de Estratégia!
Viu? È simples.

Agora para quem já trabalha com planejamento:
1. Apresente as principais estratégias e metas da missão para este ano (Sugiro que você prepare antes uma planilha simples com estas informações, que estão lá no seu planejamento);
2. Agora discutam: “vocês estão atentos às estratégias de vocês no dia a dia, na hora de tomar decisões? São elas quem estão direcionando as atividades do seu dia a dia?” Responda isso pessoalmente.
3. E as metas de vocês? Estão sendo acompanhadas? Já houve algum progresso?
4. Se nada está sendo acompanhado, discutam e discirnam como vão fazer isso daqui pra frente, se for importante.
5. Mandem uma partilha pra Secretaria de planejamento planejamentomissoes@comshalom.org sobre o que vocês discutiram e decidiram hoje.

Se sua missão ainda não fez o planejamento de 2010:
1. Partilhem sobre qual seria a importância de ter um. Vejam o testemunho da missão de Salvador, pois lá não é Cafarnaum mas parece e Jesus tem algumas estratégias para lá também.
2. Depois, como o Planejamento Estratégico se trata de uma orientação do Governo Geral que não pode deixar de ser cumprida, pensem e marquem uma data para que o Planejamento de vocês seja realizado. Vocês vão precisar de 1 final de semana com o Conselho Local e coordenadores de ministérios e projetos e mais uma semana de trabalhos com todas as pessoas dos setores. Levando em consideração que nos setores existem muitas pessoas da Obra e da Aliança que não estão no Centro de evangelização todo o tempo.
3. Enviem também pra Secretaria de Planejamento planejamentomissoes@comshalom.org a partilha de vocês e a data prevista para o Planejamento.


Contem conosco. Estamos aqui para servi-los, orientando-os e ajudando-os a caminhar por onde o Senhor nos indica como comunidade.
De segunda a sexta, das 6 às 18 hs, o Santíssimo está exposto na capela da Diaconia, onde, funcionários e missionários, nos revezamos na intercessão por vocês. Por isso podemos dizer com propriedade: - Estamos rezando e trabalhando por vocês! Contem conosco!

Shalom!

Secretaria de planejamento e gestão
planejamento@comshalom.org (Eric – Secretário)
planejamentomissoes@comshalom.org (Raniere – Responsável pelo acompanhamento das missões)
treinamento@comshalom.org (Vanilton – Responsável pelo treinamento na Diaconia e 5 S aqui e em Fortaleza)
lishalom@gmail.com (Lícia – Nova integrante da equipe, com funções a serem definidas)


JESUS, O ESTRATEGISTA. E PORQUE NÃO?

O que se segue, ao meu ver, é para ser lido junto com o RL e todo o Conselho Local. Sabe porque? Porque é uma característica de Jesus na qual a gente quase nunca presta atenção: Jesus era um excelente... estrategista!
Aliás, para não ser injusta com a Trindade, preciso dizer que também o Pai e o Espírito são fantásticos nesta arte da estratégia. E, claro, para não causar ciúmes em Pedro, Paulo, Tiago, João Paulo II, Teresa de Jesus, dentre outros, preciso dizer que estes santos, também, puxaram ao Pai.
Veja bem: o Pai tinha seu “planejamento anual”. Seus tempos previstos para investir na terra até a plenitude dos tempos e, em seguida, após este tempo. Planejou sua estratégia bem direitinho, e deu tudo de si quando viu a besteira que o homem tinha feito com o pecado original. Primeiro, viriam os patriarcas. Depois, os profetas. Concomitante a eles, os anawim. Em seguida, Maria, o maior dos profetas e, enfim, o Salvador. Fim da primeira parte da estratégia: era chegada a plenitude dos tempos.
Claro que nós contribuímos para que Ele tivesse de ajustar seu planejamento e calendário por diversas vezes. Provocamos o dilúvio, os diversos exílios, a idolatria, entre outras mazelas. Demos muito trabalho ao Pai, Filho e Espírito Santo, que tiveram, a cada vez, de ajustar sua estratégia para não nos perder.
A segunda parte do planejamento, depois da plenitude dos tempos, estava, claramente, a cargo de Jesus. E ele não ficou aquém do Pai, com quem tudo faz, sempre. Eis alguns exemplos de sua perfeita estratégia para a evangelização e a revelação do amor do Pai:
1. Começou, como havia sido sugerido pelo Pai em Isaías 11, a curar os enfermos, libertar os cativos, ressuscitar os mortos. Conectou, assim, sua estratégia, seu planejamento estratégico, com o do Pai. Claro, juntamente com o Espírito Santo, os três sempre trabalharam em equipe. Sabem muito bem que quem não trabalha em equipe e em unidade pode fazer todos os planejamentos estratégicos do mundo e vai acabar dando com os burros n´água.
2. Curou a sogra de Pedro. Fantástica estratégia para quem queria fazer de Pedro o chefe de sua Igreja. Conquistou, assim, a mulher de Pedro e a sua sogra em uma tacada só e ainda mereceu uma boa comidinha: “ela pôs-se a servi-los”, diz Mateus.
3. Estabeleceu-se em Cafarnaum. Esta estratégia foi demais! Cafarnaum era a cidade por onde passavam todos - isso mesmo, todos, sem exceção – os viajantes que iam ou vinham da Síria e Damasco. Ficava bem na beira do Lago da Galiléia, onde estes viajantes tinham de ficar por algum tempo esperando o barco para atravessa-lo e pegar o restante da estrada do outro lado. Enquanto isso: evangelização neles! Jesus, realmente, não pregava prego sem estopa!
4. Curas no dia de sábado. Jesus parecia privilegiar os sábados para curar todo tipo de enfermidade e para fazer tudo o que a Lei dizia para não fazer. Uma fantástica estratégia pedagógica para ensinar com exemplos que o homem está acima do sábado e o amor acima da lei. Mais do que falar, a estratégia de Jesus era agir. Como diria João Paulo II, o mundo, já naquela época, não ouviria uma pregação, mas se sentiria atraído pelo testemunho.
5. A multiplicação dos pães e peixes. Em um tempo no qual as aldeias tinham, no máximo, cem pessoas, juntar cinco mil e dar-lhes o que mais necessitavam era o maior “truque de mídia” da época. Em vinte e quatro horas, todos, nas mais diversas aldeias, saberiam do acontecido.
6. A cura da mulher sírio-fenícia e do servo do centurião. Estratégia perfeita para tocar os estrangeiros e pagãos e, ainda por cima, deixar uma indicação clara para a Igreja, indicação esta que São Paulo iria perceber com perfeição.
7. Os vários encontros com os fariseus, saduceus, doutores da Lei. Jesus não se recusou nunca a confrontá-los. Pelo contrário, até, de certa forma, os provocava. Era uma estratégia para deixar clara a diferença entre sua doutrina e a deles e afastar os que ainda tinham dúvidas ou as confundiam.
8. Morte e Ressurreição em Jerusalém. Os profetas morriam em Jerusalém. O Filho de Deus, não só morria, mas ressuscitava lá. Era mais que um profeta! Seus discípulos não saíram de lá enquanto ele não ressuscitou e os enviou pelo mundo, em uma nova estratégia para a evangelização.
9. Comer cada vez que aparecia ressuscitado. Estratégia para mostrar que não era um fantasma e mantinha seus laços de amizade com os apóstolos e discípulos.
Teríamos, ainda, inúmeros exemplos de Jesus Estrategista como quando, por exemplo, ele decidiu não curar os enfermos que se aglomeravam à sua espera porque era preciso ir a outras cidades anunciar a Boa Nova, como nos conta Mc 1, 38. Cada vez que leio isso, fico pensando nas inúmeras vezes em que eu, por falta de estratégia, por não ter bem claro o meu objetivo e os meios para chegar lá, acabo me deixando levar pelas circunstâncias, desviando o caminho, perdendo meu tempo e, o que é pior, deixando de fazer a vontade de Deus para fazer a minha ou a das pessoas!!! Acontece isso com você? Com sua missão?
Depois da morte de Jesus, o estrategista passou a ser o Espírito Santo. Começou com a mesma estratégia utilizada por Jesus: curas, milagres, conversões aos milagres. Depois, claro, incompreensões, perseguições, prisões. A estratégia seguinte foi converter Paulo: judeu, muito culto, discípulo de Gamaliel, um geniozinho ambulante, formador de opinião, estrategista de primeira. E nós, às vezes, desprezamos a conversão de pessoas influentes como Paulo. O que o Espírito Santo precisou de Paulo não está no gibi! Foi através dele que o Evangelho chegou aos pagãos! Foi através dele que a doutrina foi escrita! Através dele que as comunidades foram fundadas e os carismas espalhados! Converter pessoas como Paulo é uma grande estratégia. Deixa isso com o Espírito Santo, mas seja você o Ananias que lhe tira a cegueira!
O Espírito utilizou-se ainda de outras estratégias, como a diáspora, por exemplo. Através da dispersão dos primeiros cristãos, a doutrina foi espalhada para todos os lugares. Por vezes, ele mesmo realizava a estratégia diretamente, como quando arrebatou Felipe e o levou até o eunuco da rainha.
Percorrendo a história da Igreja, teríamos milhares de exemplos das estratégias do Espírito Santo. Eis algumas:
1. Suscitou a pobreza de Francisco em meio à opulência da Igreja da época.
2. Suscitou os santos do século XVI – o século com maior número de santos – para combater a reforma protestante.
3. Fez com que as descobertas do Caminho das Índias e das Américas coincidisse exatamente com a expansão missionária dos jesuítas, que se encarregarem de evangelizá-las.
4. Colocou, depois do Vaticano II, exatamente um papa jovem que o implantaria pelos próximos 27 anos e daria impulso definitivo à tão sonhada Nova Evangelização.
5. Fez este papa experimentar as duas maiores e mais devastadoras dores do século XX: o nazismo e o comunismo.
6. Deu a este papa um amor especial pelos jovens.
7. Fez-nos nascer exatamente no pontificado deste papa da evangelização, dos jovens e da antropologia teológica.
O Pai, o Filho, o Espírito, os santos (que estrategista fina foi Teresa! Que negociadora de primeira!) e... você. Como você tem planejado sua estratégia para evangelização? Seu calendário anual de eventos já está pronto? E seu calendário anual para a sua casa comunitária? E seu calendário de formação? Que estratégia você adotará, este ano, para a evangelização dos jovens? E dos casais? E para a formação? Quantos cursos você fará? Em que meses? Quantos grupos de oração você deseja ter no final do ano? Quantas turmas de FB? Quantos seminários você fará este ano? Em quantos por cento deseja aumentar o número de vocacionados? Quantos por cento diminuirá de sua dívida a cada mês? Como você verificará isso? Todas estas metas já foram estabelecidas com seu conselho local? Ou você irá cometer a insanidade de trabalhar sozinho ou apenas com o “seu setor”?
Ou será que você resolveu que estratégia não é coisa de Deus e decidiu fazer tudo “conforme fosse aparecendo” e de última hora? Espero que não. Correria o risco de:
1. fazer tudo de maneira desorganizada
2. fazer tudo de última hora
3. não ter frutos na evangelização
4.não ter frutos na formação
5. perder o rumo com os acontecimentos inesperados e acabar sem alcançar seus objetivos
6. trabalhar sozinho, como se fosse o todo poderoso e causar indignação, perplexidade e falta de cooperação dos seus irmaos
7. não aumentar o número de grupos de oração
8. não aumentar o número nem a qualidade de vocacionados
9. não obter a adesão dos membros da Comunidade de Aliança, que, pela força das circunstâncias, tem sua vida planejada
10. perder a vaga no calendário dos pregadores da comunidade
11. perder a vaga com outros pregadores
12. deixar de participar adequadamente dos eventos da diocese, da paróquia e da comunidade porque as datas coincidem, porque não tem dinheiro (sem uma estratégia de planejamento financeiro, não há como economizar, vive-se sempre de angústia em angústia, de surpresa desagradável em surpresa mais desagradável ainda, para não falar de dívida em dívida)
13. deixar malucos os membros de sua casa comunitária que nunca sabem o que vão fazer, a que horas, aonde e como e acabam por perder compromissos importantes “por obediência”, tornando-se tão desorganizados como você em seus próprios apostolados e enlouquecendo os coordenadores destes
14. deixar revoltados os membros de sua comunidade que, por falta de objetivos, estratégia e previsão financeira, não podem cuidar da saúde, tirar férias, comprar um livro importante para a formação
15. escandalizar a Obra e a Igreja com suas atitudes desorganizadas, com a falta de objetivos claros, com os débitos, com campanha em cima de campanha para angariar fundos
16. deixar maluco o governo geral que não conhece seus objetivos, seu planejamento, sua estratégia
17. deixar insano o economato geral que acaba por ter cheques bloqueados e não ter o repasse do dízimo por sua falta de estratégia e objetivos claros
18. deixar atordoada a assessoria de formação que pensa que você está cumprindo o calendário e no fim vê que “não deu” porque o evento tal, porque o RL, porque a comunidade, porque o bispo...
16. pior: não fazer como a Trindade, como os santos e como Jesus, o grande Estrategista
17. pior ainda: não fazer a vontade de Deus
Claro, o Espírito sopra onde quer e Deus tem suas surpresas. Ter objetivos claros e uma estratégia clara, discernida em comum, para alcançá-los, entretanto, não é contrário ao Espírito. Confesso: eu mesma já pensei assim. Trabalhava, então, fechadinha no meu mundo, sem admitir mudanças, sem a colaboração dos outros assessores, sem crescer muito, agarrada em minhas próprias (e falsas!) seguranças.
Hoje em dia, sei exatamente o que quero como pessoa (plano pessoal de vida) e como assessoria (planejamento estratégico) para 2006 e 2007. Até abril de 2007, não há mais datas vagas em minha agenda. Por outro lado, há a data das férias, datas para o almoço com a família, datas do Governo e Conselho Geral, datas para avaliação e planejamento. Graças a isso, se Deus quiser, você terá os manuais de formação e os tão sonhados livros sobre os escritos, além dos retiros pessoais dirigidos, os DVDs, CDs, etc.
E o inesperado? E se Deus enviar algo imprevisto e mudar tudo?
Bem, aí, será estratégia Dele e, diante da Dele, como manter a nossa?

Sugestão final: que tal escrever um e-mail para o Assistente Geral e pedir a ele os dados básicos para traçar objetivos e estratégias para os governos locais? Bem simples, tipo como estabelecer o objetivo da missão, como coaduná-lo aos objetivos do governo geral, que datas levar em conta (calendário geral, assessorias, diocese, eventos da missão, feriados locais, padroeiro, etc.). Seria jóia se ele gravasse um DVD sobre o assunto, não é verdade?
Como vêem, o parágrafo acima é, no fundo no fundo, uma estratégia com o objetivo de que você consiga do João Edson a ajuda necessária para ser mais parecido com Jesus: um bom estrategista, como e com o Pai e o Espírito, para que o Shalom seja estabelecido no mundo inteiro. Que tal?
Quando fizer seu calendário anual, não esqueça de me enviar. Saberei que você leu este artigo, feito, com carinho, para você.
Shalom!

Maria Emmir


Partilha sobre o Planejamento Estratégico na Missão de Salvador.
Queridos irmãos,

O Planejamento Estratégico Shalom, na verdade a sua implantação, na cidade de Salvador, como em qualquer organização, é um desafio. Um desafio querido, e desejado por Deus em vista da nossa missão na Igreja, no cumprimento da sua santa Vontade. É uma graça que engloba o auto conhecimento, o reconhecimento da necessidade das mudanças, pessoalmente e como organização sermos transformados, de como um corpo nos deixarmos formar por Cristo. Graça que exige renúncia, coragem e disposição, graça que nos mostra os galhos velhos, aqueles que não dão frutos, graça que nos impulsiona para a oração, pois somente na escuta da Voz do Senhor, somente preenchidos de Sua Paz podemos comunicá-la ao coração do homem que anseia pela nossa manifestação. Então é a experiência de planejarmos com Cristo e com Ele buscarmos a Santíssima Vontade do Pai por meio da poderosa unção do Espírito Santo.

Neste sentido a missão tem crescido no entendimento e desejo concreto de implantar o planejamento. As reuniões ocorrem com freqüência mensal, nelas aplicamos os conteúdos encaminhados pela Diaconia, partilhamos como está o andamento das ações planejadas, e alinhamos as orientações para o melhor andamento das ações apostólicas. Ainda estamos crescendo quanto à participação dos encontros mensais, dando a devida prioridade. Neste ano pretendemos estar mais próximos das autoridades no sentido de garantir o acompanhamento dos planos de trabalho estabelecidos pelos Projetos, Ministérios e Setores da Missão.

Pretendemos ainda utilizar o encontro dos Servos Apostólicos para partilharmos e envolvermos a Obra nas ações planejadas.

Peço a oração de todos os irmãos para nos deixarmos formar e conduzir por Deus para sermos mais fiéis à nossa missão pessoal e comunitária.

Shalom!

Pedro Rios (Secretário de Planejamento Local)

LIDERANÇA CRISTÃ


1. O LÍDER, SEGUNDO O DICIONÁRIO

-“Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta, em qualquer tipo de ação, empresa ou linha de idéias” (Aurélio).
-“Guia: chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc (Aurélio).

- Liderança:
É o processo de conduzir um grupo de pessoas.
É a habilidade e motivar e influenciar os liderados para fazer o bem e que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização.

2. DISTORÇÕES NO ENTENDIMENTO DO QUE SEJA LIDERANÇA
2.1. O líder é aquele que faz tudo sozinho.
2.2. O líder é aquele que dá ordens.

3. O CHEFE E O LÍDER
3.1. Chefe é alguém designado formalmente para coordenar um grupo. Seu principal instrumento para conseguir que os subordinados trabalhem é a autoridade hierárquica.

3.2. O líder é alguém que se sobressai por possuir uma capacidade inata de fazer com que as pessoas o sigam. Nem sempre é nomeado formalmente. Seu principal instrumento para fazer com que os liderados trabalhem é sua capacidade de motivação. O líder influencia as pessoas.

3.3. A sociedade seja ela qual for, é conduzida através do tempo e da história, de modo consciente ou inconsciente, por líderes que lideram os mais diferentes tipos de grupos de pessoas.

4. LIDERANÇA CRISTÃ
-É a liderança exercida pelo cristão (a pessoa que Deus escolhe, dirige, e capacita, para administrar a sua obra e o seu povo conduzindo-o como pessoas). É o Senhor, nosso Deus quem levanta líderes no meio do seu povo (Jr 3.15; 23.4; Ef 4.7-12). Liderança é um DOM de Deus, mas pode ser aperfeiçoada: Moisés foi preparado “no Egito e no deserto de Midiã” (At 7.22; Ex 3.1); Josué foi preparado “através do convivio com Moisés” (Ex 24.12-14; 33.11; Nm 27.18); Davi foi preparado “cuidando de ovelhas” (I Sm 16.11; II Sm 7.8); Eliseu foi preparado “derramando água nas mãos de Elias” ( II Re 3.11); Timóteo teve em “Paulo uma fonte de inspiração” (At 16.1-3; II Tm 1.3-6).

4.1. Exemplos de lideranças cristãs:
• Liderança cristã no lar; na família: Gn 18.19; Et 1.22.
• Liderança cristã na administração da igreja: At 20.28 e Tt 1.5. Cf. a liderança de Moisés, Paulo, Tito. ( Igreja primitiva ).
• Liderança cristã no ministério: At 15.13 ( Tiago); 20.17 (Paulo).
• Liderança cristã no pastoreio, junto ao rebanho do Senhor: Jo 21.16 (Pedro); 2 Jo v. l (João).
• Liderança cristã na juventude evangélica: José, Josué, Davi, Samuel, Daniel, Timóteo.
Ver l Tm 4.12 "Ninguém te despreze porque tu és jovem" (literalmente).
• Liderança cristã na música; no louvor e na adoração ao Senhor: Davi, Hemã . (Ver l Cr 25. 1-5).
• Liderança cristã na administração e nas obras em geral: Neemias, Salomão.
• Liderança cristã na ciência: Salomão (l Rs 4.29-34).
• Liderança cristã nas artes: Davi, Bezaleel, Aolíabe.
• Liderança cristã na política: José, Davi, Isaias, Daniel. Ver Sl 78.72 (Davi).

5. LIDERAR
-É a um só tempo, planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, e avaliar.
• Planejar. Tem a ver com o trabalho do líder, em geral, como um todo. É a função administrativa de prever e programar o trabalho, de modo generalizado. Em resumo: Planejar é estabelecer alvos realistas.
• Organizar. Tem a ver com o tempo disponível do líder. E consoante o tempo disponível que o líder agrupa recursos e fatores necessários aos planos já feitos. "Deus não é Deus de desorganização" (l Co 14,33 , literalmente).
• Dirigir e comandar. Tem a ver com as pessoas. É conduzir a organização, tomando decisões e controlando a execução de tarefas, e motivando as pessoas a ação: a) pelo exemplo; b) pela capacidade; c) pela experiência e d) pela dedicação ao povo e ao trabalho.
• Coordenar. Tem a ver com a integração das tarefas, visando a realização do trabalho como um todo. Coordenar, em liderança, é equilibrar a ação administrativa do líder.
• Controlar. É racionalizar, regular eficazmente as atividades, os desvios e distorções que podem ocorrer na função administrativa.
• Avaliar. Tem a ver com resultados. É a função administrativa de verificar os resultados, de acordo com as normas existentes e os padrões estabelecidos.

6. ESTILOS DE LIDERANÇA NO GERAL:
6.1. Liderança carismática.
- Esta forma de liderança concentra-se numa pessoa-ídolo; uma espécie de "vítima" ou herói.
- Tal líder passa a ser tido como de origem fora do comum; quase um "sobrenatural".
- Esse líder surge nas crises da nação e do povo.
- Sob tal líder, o povo muda sua linha de raciocínio de um instante para outro.

6.2. Liderança reformista.
- Esta liderança concentra-se em promessas, esperanças e anseios do povo.
- É uma liderança hostil, agressiva, destruidora.
- Geralmente o líder é muito persuasivo.
- Nessa forma de liderança ocorre mudança de instituições, de governo e de organização social.

6.3. Liderança coercitiva ou autocrática (auto= de si mesmo; kratia= governo)
- Neste caso, há sempre “euquipe” e não “equipe”
- É uma forma de liderança fixa e totalitária.
- Usa a força como dinâmica; é monopolista.
- O líder decide tudo sozinho, ou porque teve uma formação defeituosa, ou porque considera os liderados incapazes de ajudar, ou porque não sabe aproveitar as potencialidades dos outros ou por tudo isso junto (determina metas sem a participação do grupo).
- É pessoal nas críticas e elogios ao trabalho de cada pessoa.
- A Palavra de Deus adverte: "Não como tendo domínio sobre a herança de Deus" (l Pe 5.3 ).

6.4. Liderança autêntica.
- É a capacidade de mobilização de forças e recursos para o bem comum.
- Lidera pela capacidade, pelas qualidades de liderança, pela influência.
- Preocupação com a cooperação do grupo.
- Esta forma de liderança é pacífica, benéfica, progressiva, espontânea, e transitória.

7. O QUE LEVA UM LÍDER A ADOTAR UM ESTILO
7.1. A maneira como foi criado.
A pessoa criada em ambiente autoritário tende a ser autoritária.
Pessoa mimada tende a ser irresponsável, inconseqüente.

7.2. A maneira como foi ou é liderada.
Quando se lidera, se influencia a formação dos liderados.

7.3. A maneira como se chegou à liderança.
Se se chega à liderança em função do “magnetismo pessoal”, tem-se a tentação de subestimar as potencialidades dos outro. Alguém que é designado para liderar por ato determinativo, pode se sair muito bem ao se esforçar por ganhar a simpatia do grupo de maneira produtiva. Quem é escolhido pelo grupo já começa seu trabalho contando com a colaboração dos que o escolheram.

8. LIDERANÇA SEGUNDO A BÍBLIA
-Principais livros da Bíblia sobre liderança: Êxodo, Números, Josué, II Samuel, I Crônicas, Neemias, Filipenses, Tito.

8.1. A Santíssima Trindade e a liderança:
• O Pai (Sl 80.1 "Tu guias a José como a um rebanho").
• O Filho (Is 55.4). Aqui o Filho é profeticamente chamado "Príncipe dos povos". "Príncipe" é no original nagib = líder.
• O Espírito Santo (Jo 16.13) "guiará" é literalmente "conduzir" ao longo do caminho.

8.2. Qualidades de um bom líder cristão:
• Amor: Somente através do amor se pode conquistar o que há de mais precioso num relacionamento: a lealdade. “Se não tivesse amor, nada seria” (I Co 13.2).
• Capacitação divina: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mt 4.19), "Recebereis a virtude do Espírito Santo (...) e ser-me-eis testemunhas" (At l .8).
• Caráter íntegro: Caráter é o modo de ser, de sentir, de viver, e de proceder, de uma pessoa. O caráter está profundamente ligado à santificação e à fidelidade do líder cristão.
• Serviço: O líder cristão é um servo de Deus. Serve a Deus servindo ao próximo (Mt 20.26-28; 23.11; Jo 13.14).
• Fé em Deus: Fé é visão (Hb 11.1), fé é segurança (Sl 46.1-3).
• Submissão: Em primeiro lugar, submissão a Deus. Depois, submissão aos próprios líderes. Quem não sabe ser liderado, não sabe liderar. O que um líder faz com seus líderes, recebe de seus liderados (Gl 6.7).
• Autoconhecimento: Conhece as próprias habilidades e procura aperfeiçoá-las, para cada vez melhor utilizá-las.
• Autodisciplina (Autodomínio): O líder, antes de liderar os outros, deve liderar a si mesmo! Autodisciplina do corpo (l Co 9. 25-27); autodisciplina do coração, dos sentimentos (l Sm 16.6); autodisciplina da mente; do pensamento (2 Co 10.5); "temperança" através do Espírito Santo (Gl 5.22b).
• Obediência (Hb. 5.8): A obediência não nos é comunicada, nem transferida; é aprendida na escola do dever; da responsabilidade. Quem não é disciplinado na obediência, não deve dirigir, nem comandar. Há obreiros e líderes que só obedecem enquanto são pequenos, iniciantes e auxiliares. À medida que vão subindo, tornam-se indisciplinados e desobedientes.
• Maturidade social e espiritual: O fracasso de muitos líderes novatos (ou daqueles que nunca amadurecem) está relacionado a esta qualidade (Ec 10.16; l Tm 3.6).
• Humildade: Conhece e admite as próprias limitações para proteger os pontos fracos e, se possível, torna-los fortes. Jesus é visto como rei, em João, cap. 12, e a seguir, como servo, em João, cap. 13.
• Simplicidade: As coisas simples são mais funcionais (I Sm 17.49,50). Jesus, nosso maior exemplo, era um homem simples (Lc 15.2). No entanto, revolucionou o mundo!
• Competência: Conhecer o grupo; conduzir o grupo de forma a alcançar seus objetivos; aprimorar-se em relação ás necessidades do grupo e método de trabalho; manter o grupo em unidade (Ex 18.21).
• Iniciativa: Coragem de assumir responsabilidades. “Quem faz, pode até errar, quem não faz, já está errando”.
• Perseverança: Verdadeiros líderes vêem as dificuldades como desafios para desenvolver suas potencialidades. Falsos líderes os vêem como impossibilidades (Nm 14.24).
• Entusiasmo: Palavra de origem grega que significa “possuído”, “inspirado” por uma divindade. Jesus utilizava constantemente a expressão “tem bom ânimo” (Mt 9.2, 14.27; Lc 8.48), portanto ele próprio era uma pessoa animada. Tome como exemplo ainda o apostolo Paulo (Fp 1.18; Cl 2.6).

8.3. Características de um mau líder (um líder negativo)

• É desorganizado, e desordenado.
• É liberal na doutrina Cristã e nos bons costumes.
• Tem vida irregular, incostante.
• É politiqueiro, briguento, e insubmisso.
• É reclamador crônico.
• É problemático. Ele mesmo é um problema; ele gera problemas; ele dá problema; ele “compra” problema; ele complica problema; ele "fabrica" problema.
• É autocrático, prepotente, ditador.
• É maledicente (fala mal dos outros).

9. CRÍTICAS AO LÍDER
• Jesus foi criticado (Jo 7.12)
• A ÚNICA maneira de você não ser criticado: Não diga nada; não faça nada; não seja nada.
• Saiba que você jamais agradará a todos.
• Os críticos do líder são uma minoria.
• A crítica pode ser uma inveja. Cf. Saul e Davi (l Sm 18.7,8).
• Nossos críticos podem estar certos, e daí?

10. REFLEXÕES FINAIS SOBRE LIDERANÇA CRISTÃ
• Devemos nos dar conta de que estamos marcando a vida de outras pessoas.
• Deus suscita líderes (Davi, 2 Sm 7.8), mas também encosta líderes (l Co 9.27).
• O líder precisa saber que ele não é indispensável na obra de Deus. Isto é, se ele se for, a obra de Deus não vai parar por causa dele. Por isso, o líder não pode pensar que ele pode fazer tudo na obra de Deus.
• Busque a Deus antes de qualquer decisão final ligada à obra de Deus.
• Consulte companheiros, líderes auxiliares, líderes antigos, e pessoas idôneas, inclusive as que viveram situações idênticas às que você venha a encontrar.
• Para tomada de decisões na solução de um problema:
• 1) Indentifiqe o problema aparente;
• 2) Analise os fatos;
• 3) Avalie as alternativas; e
• 4) Selecione a melhor solução.
• Saiba que Deus fala de muitas maneiras, e não apenas da maneira que você está acostumado a ouvi-LO.
• Nosso caráter, nossa responsabilidade, nossa “forma de ser” deve refletir o caráter, a personalidade e a forma de Jesus Cristo.


Lembremos que somos chamados pelo nosso carisma a formar filhos de Deus maduros na fé. Homens e mulheres dispostos a dar a vida pelo outro, pelo reino. A disposição ao sacrifício é a marca da liderança Shalom.

Vanilton Lima
Secretaria de Planejamento e Gestão
treinamento@comshalom.org

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Ansiedade e o trabalho



A ansiedade é uma inimiga perigosa que certamente encontraremos rumo ao sucesso profissional. As chatices do cotidiano, as cobranças, a pressão diária por resultados cada vez melhores, a falta de uma comunicação franca e a competição acirrada no trabalho, nos leva de encontro a este inimigo silencioso.

Aprender a controlá-la e superá-la é difícil e um exercício contínuo. Muitas vezes a culpa é nossa por supervalorizar situações que não deveriam causar-nos ansiedade. Então, o primeiro passo para livrar-nos dela é procurar entender as situações de forma real, observar que tudo tem dois lados e tentar se colocar do lado oposto, procurando entender motivações e as razões para o ocorrido.

Na vida, seja profissional ou pessoal, se colocar no lugar do outro é o primeiro passo rumo à justiça e ser justo é uma característica primordial para quem quer ser vitorioso. Além disto, ter a capacidade de avaliar e entender as coisas de modo justo, diminui em muito a ansiedade.

* Procure dar valor às coisas simples da vida.
* Evite cobrar-se perfeição em tudo o que faz o tempo todo.
* Tenha outros prazeres além do trabalho.
* Relacione-se mais, converse bastante.
* Relaxe. Não pense nos problemas a toda hora.
* Aprenda a separar vida pessoal da vida profissional.
* Lembre-se que para tudo se tem uma saída, uma solução.
* Seja criativo, busque outro caminho quando o seu for bloqueado.
* Cultive o bom humor, mesmo quando tudo pareça terrível.
* Entenda que se hoje a coisa foi ruim, dias melhores virão.
* Perdoe sempre, não guarde mágoa em seu coração.



Vanilton Lima
Sec. De Planejamento e Gestão
Treinamentos e Cursos

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O dia das mães está chegando...


É impressionante como o marketing tem um papel importantíssimo em datas comemorativas.

Está chegando o dia das mães e há dias observo todo o movimento das lojas nas ruas, os comerciais em televisão, os sites de venda na internet, todo mundo buscando o dinheiro do consumidor, estimulando imensamente o consumo através dos sentidos.

Ao mesmo tempo observo o movimento de editoras católicas, sites de venda de produtos evangelizadores, com raríssimas excessões, tudo anda a 20 km por hora. Não quero dizer aqui que devemos estimular o consumo pelo consumo e entrar numa concorrência com o mercado, não é isso. Creio que através de produtos evangelizadores podemos gerar um bem humano e espiritual para as pessoas, livros, cds, roupas, serviços, etc. O marketing católico precisa crescer, inovar, planejar para aproveitar tantas oportunidades que existem para atingir mais pessoas através dos produtos.

Vamos pensar nisso, pois a copa do mundo já está ai...

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O futuro da administração


No seu mais recente livro, “O futuro da administração”, o americano Gary Hamel, um dos mais influentes pensadores do mundo dos negócios, diz que em termos de gestão a maioria das empresas do planeta ainda está na idade da pedra. Entre as raras companhias que não opinião dele conseguiram evoluir está a Semco, do empresário Ricardo Semler. Na Semco, todos os empregados escolhem o horário de trabalho, inclusive os operários. A maioria estabelece também o próprio salário, com base em dados internos e do mercado. Não há auditoria nem se conferem relatórios de despesas, porque a base do modelo é a confiança. Mesmo com toda essa aparente “maluquice” criada por Semler, a Semco conseguiu prosperar continuamente nas últimas décadas.

Semler ganhou fama nos anos 80 ao lançar o livro “Virando a própria mesa”, um best seller que fez do autor não apenas um empresário conhecido como também um palestrante disputado internacionalmente. Desde então, a Semco já investiu em diversos setores — de equipamentos industriais a etanol (na Brenco).

Li esse livro na época da faculdade, mas recomendo a todos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre administração.

José Felipe Jr.

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