Habilidade de Ouvir

Quando ouvimos atentamente uma pessoa, estamos na verdade ouvindo duas partes distintas de sua mensagem.

  • Em primeiro lugar, estamos prestando atenção nas palavras, isto é, no conteúdo da mensagem.
  • Em segundo lugar, estamos prestando atenção no sentindo por trás das palavras; o tom de voz e a linguagem corporal. Em outras palavras, estamos ouvindo também o significado da mensagem.

Ouvir corretamente é:

  • permanecer em alerta;
  • possibilitar uma boa recepção da informação;
  • decodificar a informação de maneira a extrair dela o real significado.


Níveis de Atenção

Nossa capacidade de ouvir varia durante o dia todo, dependendo da situação, de quem fala e de nossos hábitos. De acordo com o grau de boa vontade que colocamos em uma situação particular, nossa habilidade de ouvir se enquadrará em três níveis gerais de atenção:

  • Ouvir Passivamente - este é o menor nível da habilidade de ouvir. Neste nível, nossa atenção está voltada principalmente para nós mesmos e não para a outra pessoa. Não prestamos atenção nas palavras nem no significado da mensagem. Em vez disso estamos:

- Dando vaga atenção à conversa:

Ex. "Heim? O que você quer que eu faça?"

- Interrompendo - ouvindo só o suficiente para termos chance de falar:
Ex. (interrompendo) "Aconteceu a mesma coisa comigo ..."

- Fingindo rara atenção - pensando em outra coisa enquanto ouvimos:
Ex.: "Falou alguma coisa?"

Ouvir passivamente tende a deixar as pessoas com raiva porque elas percebem que não estão sendo ouvidas.

  • Ouvir Superficialmente - Neste nível, ouvimos as palavras mas não entendemos o seu sentido mais profundo. Com esse tipo de atitude não participamos da comunicação, pois não estamos captando a mensagem toda. Estamos :

- Ouvindo apenas palavras;
- Não nos envolvendo com sentimentos;
- Não interagindo com o outro.

- Pessoa com tom de voz demonstrando dúvida:
Ex.: "Bem, acho que esta é uma forma de resolver o problema".

- Ouvinte respondendo:
Ex.:"Que bom que você concorda".

Ouvir superficialmente é frustrante para as outras pessoas, já que seus sentimentos não estão sendo reconhecidos.

  • Ouvir Atentamente - É nível mais alto desta habilidade - significa estar totalmente envolvido no processo de comunicação. Neste nível, tentamos nos colocar no lugar do outro - tentando ver as coisas sob o ponto de vista dele. Recebemos a mensagem completa tanto em palavras como em sentimentos. Nesta modalidade, estamos:

- Captando idéias principais - ouvindo os pontos enquanto o outro fala.
- Reconhecendo e respondendo - estimulando o outro acenando com a cabeça e fazendo pequenas observações, tais como "continue" ou "e depois, o que aconteceu?"
- Resumindo e repetindo o que o outro falou - tentando captar a mensagem usando outras palavras. "Quer dizer que você estava se sentindo ..."
- Colocando-nos no lugar do outro - tentando nos imaginar em uma situação parecida.
- Participando totalmente da comunicação - linguagem corporal, bem como sentimentos e conteúdo - ouvindo o tom de voz, observando as expressões faciais.

- Pessoa com um tom de voz demonstrando dúvida:
Ex.: "Bem, acho que esta é uma forma de resolver o problema".

- Ouvinte respondendo:
Ex.:"Parece que você têm outras soluções".

Quando ouvimos atentamente, não tentamos avaliar a outras pessoa mas sim elevar nosso pensamento e sentimentos para dar toda atenção a ela.

Por que escutar é difícil

Ouvir atentamente ou escutar é privilégio de pouquissimas pessoas. Veja quais são os fatores que enfraquecem a capacidade de escutar:

  • Hábitos - Consciente ou inconscientemente, estamos acostuamados a interromper os outros, a tirar conclusões apressadas, a distrair o interlocutor, agindo dispersivamente.
  • Filtros - Crenças, experiências, costumes, expectativas, pressupostos, preconceitos e cultura, são filtros pelos quais peneiramos tudo aquilo que ouvimos. O significado das coisas não está nelas, mas em nós.
  • Ambiente Físico - Ruídos, desconforto físico, distrações visuais, fadiga ou falta de privacidade, influenciam negativamente a capacidade de escutar.
  • Competição - Ao querermos dominar uma conversação, gastamos mais tempo pensando no que iremos dizer do que escutar o que os outros tem a dizer.
  • Timidez - A pessoa tímida ou dependente, preocupa-se mais com o que os outros podem vir a pensar delas do que o que eles estão realmente dizendo ou querendo dizer.
  • Más notícias - Quando nos dizem coisas que não queremos ouvir, nós nos desligamos da conversa.
  • Prepotência - A falta de humildade e a crença de que somos superiores, nos impedem de dar valor ao que os outros tem a nos comunicar.
  • Velocidade de Assimilação - Uma pessoa normal pronuncia entre 100 e 150 palavras por minuto, enquanto que uma outra pessoa normal consegue assimilar entre 250 e 500 palavras por minuto. Assim, é fácil esta ultima se distrair com outras coisas capazes de preencher os espaços deixados na sua mente pela fala da primeira.


Como escutar bem

Escutar corretamente envolve:

  • Escutar Seletivamente - significa pinçar dos dados recebidos, unicamente aqueles que podem se transformar em informações relevantes para o que está sendo discutido.
  • Escutar Responsivamente - consiste em mostrar ao interlocutor, com palavras e gestos que voce está prestando atenção e entendendo o que ele está dizendo.
  • Escutar Empaticamente - Significa fazer com que o interlocutor entenda que o seu ponto de vista está levado em conta.

Atitudes para Escutar Bem

  • Pare de falar - Você não poderá ouvir enquanto está falando.
  • Coloque-se no lugar da outra pessoa - procure colocar-se no lugar do outro para poder sentir onde ele está procurando chegar.
  • Pergunte - Quando você não entender, quando necessitar de esclarecimentos adicionais ou quando desejar mostrar que está escutando.
  • Não seja apressado - Não interrompa a pessoa; dê-lhe tempo para dizer aquilo que tem a dizer.
  • Concentre-se no que ele está falando - Focalize sua máxima atençaõ nas palavras do outro, bem como em suas impressões sobre o assunto.
  • Olhe para a outra pessoa - Para o seu rosto, sua boca, seus olhos, suas mãos, bem como em suas impressões sobre o assunto.
  • Sorria e resmungue adequadamente - Mas não se exceda.
  • Deixe suas emoções para trás - Procure deixar seus problemas, aborrecimentos e lágrimas fora da sala de reuniões (se puder). Eles podem lhe impedir de ouvir bem.
  • Controle sua ira - Procure não zangar-se com o que ele está dizendo, sua colera poderá lhe impedir de entender suas palavras ou o que elas significam.
  • Não se distraia - Guarde qualquer papel, lápis, ..etc.., que você tenha em mãos, eles podem distrair sua atenção.
  • Concentre-se nos pontos principais - Concentre-se nas idéias principais e não no material ilustrativo, examine-as somente para verificar se elas provam, apoiam ou definem as idéias principais.
  • Participe da responsabilidade pela comunicação - Somente uma fração dessa responsabilidae pertence ao orador, você é o ouvinte, e como tal, tem uma parte importante. Procure entender, se não puder, peça esclarecimentos.
  • Reaja às idéias e não à pessoa - Não permita que suas reações contra a pessoa influenciem no julgamento do que ela diz. Suas idéias podem ser boas, mesmo se você não a parecia como pessoa, ou a maneira como ela se conduz.
  • Não argumente mentalmente - Quando voce está procurando entender a outra pessoa é uma desvantagem argumentar com ela mentalmente, à medida que ela vai falando. Isto estabelecerá uma barreiar entre você e o orador.
  • Use a diferença na proporção - Voce pode ouvir mais rápido do que ele falar, portanto use esta vantagem para perm,anecer no rumo certo, antecipar o que ele vai dizer, pensar naquilo que ele já lhe disse e avaliar o seu desenvolvimento.
  • Escute aquiloo que não foi dito - Através do que uma pessoa está falando, pode-se aprender muito, determinando-se o que a pessoa deixou de dizer ou evitou dizer durante sua palestra.
  • Ouça como algo é dito - Frequentemente concentramo-nos tão atentamente naquilo que é dito que nos esquecemos da importância das reações emocionais e atitudes realcionadas com o que foi dito. As atitudes e reações emocionais do orador podem ser mais importantes do que aquilo que estã sendo dito em tantas palavras.
  • Não antagonize o orador - Voce pode fazer com que a outra pessoa esconda as suas idéias, emoções e atitudes. Procure julgar e esteja certo da influência que está exercendo sobre a outra pessoa. Adapte-se a ela.
  • Conheça a sua personalidade - Uma das melhores maneiras de obter-se informações sobre uma pessoa é escutá-la; a medida que ela fala, você pode descobrir do que ela gosta e do que não gosta, quais as suas motivações, qual o seu sistema de reconhecimento de valores, o que pensa sobre tudo e sobre nada, o que a faz vibrar.
  • Evite conjeturar - Conjeturas poderão prejudicar sua compreensão da outra pessoa. Não espere que ela utilize as mesmas palavras que você usaria, não pense que ela não expressou seu pensamento, mas que você a compreendeu, que ela evitou encarar-lhe porque está mentindo, que está tentando lhe embaraçar olhando-o fixamente, que esta distorcendo a verdade porque não concorda com o que você pensa.
  • Evite classificar o orador - Muito frequentemente enquadramos uma pessoa dentro de um determinado tipo. Assim nossa percepção daquilo que ele diz ou do que quis dizer fica submetida à nossa apreçiação ou não por este tipo de pessoa.
  • Evite julgamentos precipitados - Espere até que todos os fatos estejam situados, antes de fazer qualquer julgamento.
  • Reconheça sua própria prevenção - Procure estar seguro de sua imparcialiadade com relação ao orador, ao assunto, ao momento, ...etc.. para não influir em julgamentos prévios.
  • Identifique o tipo de raciocinio - Comumente, torna-se difícil separar o raciocínio certo do duvidoso, quando se está escutando. Contudo está é uma tarefa mujito importante.
  • Avaliar fatos e evidências - à medida que forem ouvidos, procure identificar não somente a significância e evidência dos fatos, como tambem sua relação com o argumento.
  • Ouvir pode reduzir a tensão - Dar ao outro a oportunidade de desabafar seus problemas ou pontos de vista, ajudará a clarear o ambiente da tensão e hostilidade.
  • Escutar pode resolver problemas para a outra pessoa - Proporcionar ao outro a oportunidade de expor-lhe seu problemas pode esclarecer seu pensamento sobre o assunto e prover o indispensável relaxamento emocional.
  • Ouvir ajuda a resolver problemas recíprocos e discordâncias - Você não pode inteligentemente concordar ou discordar até que esteja certo do ponto de vista da outra pessoa. Somente quando há entendimentos reciprocos, pode-se procurar soluções para problemas.
  • Ouvir pode lhe ajudar a fazer um melhor trabalho - Peça sugestões às pessoas com quem você trabalha, para quem você trabalha e que trabalham com você, sobre como você poderia melhorar sua tarefa, então ESCUTE.
  • Ouvir pode evitar dúvidas - frequentemente, quando falamos antes de escutar a outra pessoa numa discussão, arriscamos nossa pele, tomamos decisões das quais mais tarde nos arrependemos, tecemos críticas que depois nos lamentamos ou nos comprometemos a agir de uma forma que não podemos ou não poderemos, OUÇA... depois fale.

Conceitos erroneos

Geralmente somos levados a acreditar em conceitos errôneos com relação à habilidade de escutar.

Como conceitos falsos podemos citar:

  • Aprendemos a escutar automaticamente. Treinamento é desnecessário,
  • Habilidade de escutar depende da inteligência.
  • Habilidade de escutar está relacionada à capacidade de audição.
  • Geralmente muitos de nós podem escutar bem e ler ao mesmo tempo.
  • Nós escutamos bem a maior parte do tempo.
  • O que escutamos é o que em geral foi falado.
  • Escutar é uma atitude passiva.
  • Personalidade tem um efeito pequeno na capacidade de escutar.
  • Escutar é apenas por meio de ouvidos.
  • Escutar relaciona-se ao conteúdo em primeiro lugar e sentimentos em segundo lugar.


Como conceitos verdadeiros podemos citar:

  • Escutar efetivamente é uma habilidade que é difícil para a maioria de nós. Prática e treinamento podem melhorar nossa habilidade de escutar bem.
  • Não há relação entre inteligência e habilidade de escutar.
  • Habilidade para ouvir é um fenômeno físico. Tem pouca relação com habilidade de escutar. Pessoas que perdem audição, desenvolvem extrema habilidade de escutar.
  • Muito poucas pessoas conseguem ler e escutar ao mesmo tempo efetivamente.
  • Muitos de nós precisam desenvolver habilidade para escutar.
  • Como seres humanos, nós temos uma tendência natural de filtrar informações que ouvimos. Freqüentemente o que ouvimos não é o que foi falado.
  • Escutar é um processo ativo. Requer nossa participação e envolvimento.
  • Nossa personalidade tem influência em quão bem escutamos.
  • Uma escuta efetiva é feita com o corpo todo. O contato visual apropriado e a postura do corpo podem facilitar uma escuta efetiva.
  • Sentimentos são freqüentemente mais importantes que as próprias palavras. Nós devemos procurar entender os sentimentos subentendidos nas mensagens. Eles são freqüentemente a mensagem real.

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Administração do tempo nos dias de hoje

Chegou na empresa, está cheio de prioridades para fazer e quer saber como administrar o tempo nesse mar de atividades? Aqui vão minhas dicas:

1. Liste tudo que deve ser feito no dia de hoje e apenas no dia de hoje – se algo deve ser feito em outro dia, anote no dia específico. Isso inclui revisar seu e-mail e transformá-lo em atividades.

2. Classifique as atividades em importantes (coisas com tempo de serem feitas e que trazem resultados para sua vida), urgentes (que o tempo acabou) e circunstanciais (que você não quer fazer, que são desperdício de tempo ou desnecessárias).

3. Calcule quanto tempo cada item da sua lista demora para ser feito.

4. Olhe para as atividades circunstanciais – elas podem ser deletadas da sua lista, delegadas ou esquecidas sem culpa? Então, faça!

5. Ordene os itens de acordo com a prioridade de execução, começando por coisas rápidas e simples, depois as urgentes e por fim as coisas importantes.

Deixe um espaço de tempo de duas ou três horas para coisas imprevistas ou esquecidas e qualquer coisa nova acrescente na lista!

Christian Barbosa é empresário, escritor e palestrante especializado em produtividade pessoal. É diretor-executivo da Tríade do Tempo, empresa especializada em gestão de tempo e produtividade.

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Todos podem ser lideres! É só querer

Todos podem ser lideres! É só querer
James Hunter

LIDERANÇA É INFLUÊNCIA
Liderança é sua habilidade de inspirar as pessoas a agir. Significa conquistá-las por inteiro: espírito, coração, mente, braços, pernas... E aí está a diferença entre poder e autoridade. Quando você tem poder, as pessoas fazem a sua vontade mesmo que não desejem. Quando você tem autoridade, as pessoas voluntariamente fazem a sua vontade, por causa da sua influência pessoal. Isso é que faz um grande líder.

UM BOM LÍDER SERVE, EM VEZ DE SER SERVIDO
Se liderança é influência e isso significa inspirar as pessoas a agir, ninguém fez isso melhor do que Jesus Cristo. E o que ele tinha a dizer sobre liderança? "Quem quiser ser líder primeiro deve servir." Na primeira vez em que li isso, pensei: "Que estúpido. Isso funciona na Igreja, mas não nos negócios. Se eu sou o chefe, as pessoas é que têm de me servir". Mas finalmente aprendi. O líder tem de servir, sim. Seu papel é ajudar as pessoas da sua equipe a ser o melhor que elas podem ser. Se você dá a seu time o que ele precisa, ele também vai lhe dar o que você precisa.

UM BOM CARÁTER FAZ UM BOM LÍDER Seja o pai, chefe, vizinho, amigo ou filho que você gostaria de ter. Liderança não é o que você faz, é o que você é. Liderança tem a ver com caráter: 99% das falhas de liderança são falhas de caráter. E o que é caráter? É o seu compromisso de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja. Faça desse compromisso uma rotina. Suas ações viram seus hábitos, que viram seu caráter, que vira seu destino. O desenvolvimento da liderança significa o desenvolvimento do caráter. Não há seres humanos prontos. Há seres humanos sempre em formação. Você faz inúmeras escolhas sobre caráter diariamente. E são essas escolhas que determinam a pessoa que você está se tornando. Isso exige um trabalho duro. Cada um de nós pode virar um santo ou um demônio a cada dia.

TODOS TÊM POTENCIAL PARA SER LÍDER Considerando que liderança é influência, todos podem ser líderes, porque todos podem influenciar pessoas. A diferença é que cada um tem uma responsabilidade diferente. A pergunta, certa, portanto, não é se você pode ser um líder. É como se tornar um líder eficiente naquilo que você faz, como ser um líder cada vez melhor.

COMPROMISSO É ESSENCIAL Os profissionais passam mais tempo no trabalho do que com suas famílias. Veja que responsabilidade para os líderes... Precisamos nos questionar sempre: "Somos os melhores líderes que podemos ser para esse time?". Como você pode pedir que as pessoas dêem o melhor de si se você não dá?

LÍDER BOM NÃO É LÍDER BONZINHO Seu desafio é fazer o que as pessoas precisam que você faça, e não o que elas querem que você faça. Às vezes isso significa bater, às vezes abraçar.

LIDERAR É AMAR Eu não preciso gostar de você, mas, como seu líder, tenho de amá-lo. Tenho de querer que você seja o melhor que você pode ser e ajudá-lo a fazer isso. Tenho de ouvi-lo, respeitá-lo, reconhecê-lo, inspirá-lo a agir... O conceito de amor, aqui, significa o que você faz, não o que você sente. Você pode agir com amor, mesmo que tenha vontade de estrangular seu colega de trabalho.

NÃO HÁ PROGRESSO SEM MUDANÇA Você tem de ser a mudança que você quer ver no mundo. Se o seu chefe não entende os princípios da liderança servidora, isso não é desculpa para você não colocá-los em prática.

É HORA DE AGIR Todos concordam com o que eu digo em O Monge e o Executivo. Mas é perda de tempo ler o livro se você não coloca isso em prática, se não move o conceito da liderança servidora da sua cabeça para o seu coração e daí para suas ações.

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Final de 2008: Que frutos vamos colher?


Para responder a essa pergunta, gostaria de propor uma breve reflexão sobre o que plantamos, como plantamos e com quem plantamos, creio ser um caminho mais autêntico para análise dos frutos.

Jesus nos ensina que reconhecemos se uma árvore é boa pelos frutos em Mateus 7,15-20. Essa árvore são os gestores e suas gestões, é você, sou eu, todos responsáveis por uma área/setor e por uma equipe de trabalho. Todos com uma missão a cumprir.

1. O que plantamos?
Parresia/Ousadia: Me abri a voz de Deus através da oração para ouvir os planos Dele para meu setor, e saiba os planos de Deus sempre nos superam, são sempre desafiantes, ou minhas metas foram medíocres, sem impacto nenhum para o cumprimento da nossa missão, foram a medida do que eu poderia fazer tranquilamente, sem nenhum esforço.

Amor: tudo o que fiz foi por amor a Deus e a seu Reino, foi pensando no melhor para os outros?

Doação: Superei a mim mesmo, no meu cansaço, os meus limites em vista da vinha ou fiz apenas o que estava ao meu alcance?

Unidade/Integração: Busquei trabalhar em unidade com os outros setores, com minha própria equipe ou travei verdadeiras lutas contra meus irmãos buscando sempre o melhor para meu setor/ministério e as vezes o que é pior, buscando o melhor para mim mesmo?

2. Como plantamos?
Que tipo de gestão usei? Conduzi o setor e minha equipe com planejamento, organização, focado nas metas, motivando a equipe em busca de resultados impactantes, tomando decisões baseado em dados reais? Ou adotei um modelo muito usual chamado “deixa a vida me levar”, onde tudo me conduz, menos a voz de Deus, menos o planejamento, menos as diretrizes e orientações das minhas autoridades?

3. Com quem plantamos?
As pessoas fazem toda diferença! Elas é que fazem as coisas acontecerem, nunca se esqueça disso. Você é que precisa da sua equipe.

Como você se relacionou com sua equipe: houve comunicação, diálogo, motivação, valorização, caridade, transparência?

Você treinou sua equipe, proporcionando crescimento ou sua equipe permanece estagnada nos mesmos conhecimentos?. O mundo está mudando com uma velocidade assustadora, assim como o conhecimento. Investir em treinamento é vital para sobreviver nos tempos de hoje, no nosso caso é vital para evangelizar mais e melhor.
Não podemos esperar resultados diferentes se as pessoas continuam fazendo as mesmas coisas do mesmo jeito de sempre.

Você trabalhou em equipe ou fez tudo sozinho fazendo sua equipe assistir seu show de centralização e falta de habilidade de relacionar e delegar?

Fidelidade ao Carisma
Ah! Já ia me esquecendo, nosso fundador nos ensina nos nossos escritos que toda eficiência e crescimento da vinha vem e depende da fidelidade ao carisma.
Reze e pense sobre isso.

Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore doente pode dar bons frutos. Como você e sua gestão estão?

Desejo a todos um ano de 2009 cheio das graças de Deus!

José Felipe Jr.
Secretaria de Planejamento e Gestão

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Feedback

Feedback - O que é?

Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos.
Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança.

O feedback pode ser de dois tipos:
• aberto - é óbvio e direto. Obtido através de perguntas e de observação, durante a realização de exercícios e testes. Mostra o que o ouvinte captou e o que não captou. Pode ser falsificado.
• velado - é obtido através da prática de observar a reação do ouvinte a estímulos externos. Pode se obtido na sua expressão, posição, movimentos e atitude. Como é expressado inconscientemente, diz a verdade.
O que fazer antes de dar feedback
Quando vamos dar feedback precisamos conhecer alguns dados importantes, tais como:
A) Se o feedback for individual:

1. Por que queremos dar feedback a outra pessoa?
• para puni-la.
• para desabafar e sentirmo-nos aliviados.
• parademonstrar nossa inteligência e habilidade.
• para ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva.

2. E quanto à pessoa que recebe feedback?
• é difícil dar feedback a uma pessoa que não está preparada para recebve-lo ou não sinta a sua necessidade.
• a pessoa pode estar solicitando feedback porém não recebe por diversas razões, pois sentem não ter nada de útil para lhe falar ou sentem que ela não está reparada, ou sentem que o feedback não lhe será útil,. ... etc.
• as pessoas precisam do feedback, tanto do positivo quanto do negativo, precisam saber não apenas o que estão fazendo ineficientem,ente mas tambem o que realizam com eficiência.

3. Porque certas pessoas acham difícil dar feedback?
• nossa cultura tem certas normas contrárias à expressão de sentimentos pessoais aos outros.
• têm medo de que, se derem feedback, a pessoa fique chocada e com isso perca um amigo.
• receiam que ao darem feedback a outra pessoa os ataque ou puna.
• temem que seu feedback seja mal interpretado.
• não sabem como lidar com o assunto.

4. Porque as pessoas comumente reagem ao feedback?
Como o feedback é visto geralmente como crítica, as pessoas muitas vezes reagem defendendo-se de uma das seguintes maneiras:
• preferem não ouvir o que lhes é dito - rcepção seletiva.
• duvidam dos motivos da pessoa que lhe dá o feedback.
• negam a validade dos dados do feedback.
• racionalizam procurando justificar seu comportamento.
• atacam as pessoas que lhes dão feedback, apontando-lhes tambem alguns de seus erros.
B) Se o feedback for de grupo: O grupo tambem tem necessidade de receber informações sobre o seu desempenho, sua atmosfera de trabalho, se existe rigidez nos procedimentos, sub-utilização de pessoas, se existe confiança no lider, se existe maturidade no grupo, ...etc.
1. Os mesmos problemas envolvidos no feedback individual estão presentes no de grupo, em maior ou menos grau

2. O grupo pode receber feedback de:
• membros atuando como participantes-observadores.
• membros selecionados para desempenhar uma função específica de observador par ao grupo.
• consultores externos ou especialistas que vem para fazer observalçose, valendo-se de perspectivas mais objetivas.
• formulários, questionários, folhas de reação, entrevistas.
Importância do Feedback
É muito importante obter feedback. Existem muitos métodos para descobrir o que os clientes, parceiros e fornecedores pensam ou sentem sobre os serviços e produtos de sua empresa.
Através do feedback podemos identificar necessidades e responder aos seguintes questionamentos:
Você sabe ...
- O que o seu cliente, parceiro e fornecedor querem?
- O que eles precisam?
- O que eles pensam?
- O que eles sentem?
- Que sugestões teriam para apresentar a você?
- Se estão ou não satisfeitos?

FEEDBACK é uma forma de comunicação que auxilia uma pessoa ou grupo entender como sua atuação está afetando outras pessoas ou grupos.

Ao dar feedback
Para ter eficiência, o feedback deve ser:
• descritivo ao contrário de ser um processo de avaliação: ao relatar um evento, sem julgamentos, reduzem-se as possibilidades de reações defensivas. Quem ouve, usa o dado e a informação como julgar conveniente;
• específico ao contrário de verbalizar uma generalização: "na última reunião você fez o que tem feito outras vezes, deixou de ouvir a opinião dos demais e novamente fomos forçados a aceitar sua decisão". Ao verbalizar desta maneira, indicou-se o comportamento na determinada reunião e em outras, porém, não se acusou a pessoa de "controlador ou autoritário".
• compatível com as motivações e objetivos de ambos (emissor e receptor): quando atende apenas ao interesse de desabafo do emissor pode ser muito destrutivo, de acordo com a agressividade presente, irritação ou raiva.
• direcionado a esferas de atuação em que o receptor tenha possibilidade de aperfeiçoar: características pessoais, idiossincrasias, limitações de raciocínio e outras manifestações individuais não podem ser apontadas como falhas mas toleradas como próprias daquele indivíduo.
• solicitado , desejado e oportuno: é útil quando os observadores podem ajudar e mais próximo do comportamento ou fato em questão.
• referir-se à pessoa presente: falar no próprio nome e não fazer referências a terceiros - "muita gente já falou sobre isso de você". O feedback serve para aperfeiçoar o comportamento de alguém em relação a nós e nosso grupo.

Como receber feedback
• Ouça cuidadosamente e evite interromper.
• Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire fundo para relaxar os músculos.
• Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos. "Como eu faço ou digo para você me ver como agressivo?"
• Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira se ouviu e entendeu.
• Reconheça o que é correto e adequado no "feedback". Concordar que seus relatórios estão atrasados é bem diferente de concordar que você é irresponsável.
• Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo para pensar, se necessário.

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Visão Estratégica para 2009


O que vou fazer de diferente no ano que se inicia? Quanto terei que economizar para comprar aquele carro, aquela casa? Quais os cursos que farei para me qualificar, tendo em vista manter-me no mercado de trabalho???

O que vou fazer para me aproximar de fulano, beltrano? Que meios usarei para superar aquela fraqueza que tanto me perturbou em 2008? Como viver coerentemente o meu Batismo, minha consagração??

Sem dúvida, essas e muitas outras dúvidas passam em nossa mente quando nos deparamos com o novo ano que surge à nossa frente. 2009 com certeza terão seus própios desafios. Lutas e vitórias, dores e alegrias, superações e amadurecimento próprio da dinâmica da vida.

Diante do ano que passou é necessário fazer uma boa revisão de vida. Avaliar o que construímos sobre a rocha ou sobre a areia do que é passageiro, transitório. Jesus vem nos dizer no Evangelho que é necessário construir a casa sobre a Rocha. O que é construído sobre a Rocha que é Cristo, sua Palavra e sua Igreja, isso dura pra sempre. Não se estraga com o tempo. Não perde a validade.

É importante avaliar bem como vivemos o ano que terminou. Avaliar o que construímos em nível de relacionamentos. A nível familiar. Profissional e Espiritual.

Diante de 2009 que se inicia é necessário planejar. Planejar estrategicamente para melhor vive-lo e não se perder no corre - corre da vida. Evitar estresse, melhor dizendo. Planejar estrategicamente é elencar as prioridades para cada semestre do novo ano. Para isso precisamos dar pequenos passos, organizar o nosso hoje. Assusta-nos a idéia de planejar o ano todo. Parece que ficamos paralisados ao pensar na quantidade de atividades e compromissos que teremos durante os 12 meses que começam. Porém, o segredo é olhar cada mês. Mês a mês. Vendo o que é importante e o que é urgente para cada mês.

Diante desse planejamento, organizado, construído passo a passo, é necessário colocar datas: data de início e data de termino, isso fará com que você não se perca no abstrato.

Tendo esse planejamento em mãos, eu diria que agora vem o principal; você precisa ter a consciência de que é um filho muito amado de Deus. Que sua vida está nas mãos daquele que “amou tanto o mundo que enviou seu próprio Filho para salva-lo”. Como é importante e faz toda diferença termos essa compreensão no mundo de hoje.

Creio que essa seja de fato a base sólida de um planejamento que dará muitos frutos. Temos que Planejar, calcular, estabelecer metas, prazos, etc. Mas à cima de tudo, temos que confiar na Divina providência. Esse é o nosso grande diferencial em meio a esse mundo que coloca sua confiança em coisas que não levam a nada, apenas ao vazio interior. Nós confiamos no Senhor. Esperamos no Senhor.

Precisamos começar esse novo ano relendo a passagem de Mt. 6,25-34. Renovar nossa total confiança naquele que tudo nos dá em Cristo Jesus.

Portanto meu caro irmão; Planeje. Coloquemos em ordem nossa vida. Tenhamos mais disciplina na condução do dom tão valioso que nos foi dado pelo Senhor que é o dom da vida. Que esse nosso planejamento sirva pra vivermos mais intensamente o Nosso Batismo.

Um feliz e Santo 2009


Vanilton Lima

Sec. de Planejamento e Gestão

Você está mudando?

O mundo está mudando. O Brasil está mudando. E você? Está mudando? - James Hunter

“Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes”. A frase é de Albert Einstein, citada pelo americano James Hunter em recente palestra sobre carreira. Seja líder, tenha sucesso e se transforme em um empreendedor. Conselhos assim lhe parecem familiares?

Vivemos uma época em que o leitor, ouvinte e telespectador é atropelado por mensagens assim, fruto de uma cobrança cada vez maior das empresas e deste mundo ultra-competitivo.

As mais de 600 pessoas de todo o país que compareceram ao Career Fair 2006, em São Paulo, foram em busca de um direcionamento para suas vidas profissionais. James Hunter, cujo livro “O monge e o executivo” já vendeu mais de 700 mil exemplares no Brasil, foi uma das principais estrelas. Para ele, liderança não se aprende em livros, palestras ou treinamentos. Ele afirmou ser “inacreditável” o sucesso que seu livro faz no país:

- Nele, exponho ensinamentos simples, que aprendemos no jardim de infância, como "Seja bom e trate as pessoas como você gostaria que te tratassem", "Seja o pai e a mãe que você gostaria de ter tido", "Seja o chefe que você gostaria de ter" – ressalta.

Nas palavras do americano, para ser um líder melhor é importante mudar quem você é e fazer aquilo que as pessoas precisam; enfim, servi-las. “Você não vai fazer o que seus funcionários ou seus filhos querem, mas o que eles precisam”, disse Hunter. “Os grandes líderes servidores são duros, rígidos e sabem equilibrar os elogios com as palmadas.”

Já o consultor Waldez Ludwig destacou que vivemos a “Era do Conceito”: “Os comerciais da Nike já não anunciam mais produtos, eles agora querem vender uma idéia”. Segundo ele, os líderes têm hoje um papel muito mais importante do que orientar, motivar e influenciar pessoas. “O futuro pertence a quem tem outro modelo mental: o do artista”.

Waldez afirma que um pintor, ao desenhar um quadro, não está interessado em saber, de antemão, como será o resultado. Ele não tem uma única meta e é isso que faz com que o artista se permita criar e aprender com esse processo. “O mundo dos negócios hoje exige constante inovação.”

O consultor Luiz Carlos de Queirós Cabrera também escolheu a mudança como tema de sua apresentação. Ele deu algumas pistas de quando é necessário mudar o rumo de uma determinada situação: desgaste nas relações; esforço redobrado para realizar tarefas; diminuição de seu poder de influência; quando você pára de aprender; e quando acaba a competição sadia. “Não deixe a vida levar você”, aconselha. Para mudar, diz ele, é preciso ter sempre um plano com opções de emprego, finanças e novos ciclos.

Afinal, quando é a hora de mudar? E mudar para fazer o quê? Segundo Einsten, “o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário;[...] a mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original."

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Comunicação Corporal

Trecho de Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal, de Allan e Barbara Pease

Capítulo I
Para entender o básico

A leitura das atitudes e pensamentos expressos no comportamento das pessoas foi o primeiro sistema de comunicação usado pelo ser humano, muito antes do desenvolvimento da linguagem oral.

Antes da invenção do rádio, a maior parte da comunicação entre as pessoas era escrita e se fazia por meio de livros, cartas e jornais. Isto significa que políticos feios e maus oradores como Abraham Lincoln alcançavam sucesso sendo persistentes e escrevendo bons textos. A era do rádio deu oportunidade a pessoas dotadas de um bom domínio da linguagem oral, como Winston Churchill, que falava maravilhosamente bem, mas não era favorecido visualmente.

Os políticos de hoje em dia compreendem perfeitamente que a política é uma questão de aparência, razão pela qual a maioria deles recorre a consultores de linguagem corporal para ajudálos a criar a imagem de sinceros, honestos e responsáveis, principalmente quando não são.

A maioria das pessoas acredita que a fala é ainda a nossa principal forma de comunicação. Em termos evolucionários, a fala só passou a fazer parte do nosso repertório de comunicação em tempos recentes, usada fundamentalmente para transmitir fatos e dados. Estima-se que ela tenha se desenvolvido há cerca de 2,5 milhões de anos, tempo durante o qual o nosso cérebro triplicou de tamanho. Antes disso, a linguagem corporal e os sons produzidos pela garganta eram as principais formas de transmissão de emoções e sentimentos humanos - e continuam sendo até hoje, embora a excessiva atenção dada às palavras faça com que sejamos profundamente desinformados a respeito da linguagem do corpo e da importância que ela tem em nossas vidas.

A linguagem falada, apesar disso, reconhece a importância da linguagem corporal para a nossa comunicação. Eis aqui algumas expressões que mostram isso:

Arranque essa tristeza do peito. Não fique de queixo caído. Esteja ao alcance da mão. Tire esse peso dos ombros. Dê um passo adiante. Entre de cabeça erguida. Não seja cara-de-pau. Vê se não me enche o saco. Que nariz empinado! Não empurre com a barriga.



No começo…

Os atores do cinema mudo, como Charles Chaplin, foram os pioneiros das técnicas de linguagem corporal, então o único modo de comunicação disponível na tela. A técnica de um ator era considerada boa ou má à medida que ele fosse capaz de usar gestos e sinais corporais para se comunicar com o público. Com a popularização do cinema falado e a conseqüente perda de importância dos aspectos não-verbais da representação, muitos atores do cinema mudo caíram na obscuridade. Só sobreviveram os que eram dotados de talentos verbais e não-verbais.

Albert Mehrabian, pioneiro da pesquisa da linguagem corporal na década de 1950, apurou que em toda comunicação interpessoal cerca de 7% da mensagem é verbal (somente palavras), 38% é vocal (incluindo tom de voz, inflexão e outros sons) e 55% é não-verbal.

A questão era o aspecto que você tinha ao falar e não o que realmente dizia.

O antropólogo Ray Birdwhistel, pioneiro do estudo da comunicação não-verbal, calculou que, em média, o indivíduo emite de 10 a 11 minutos de palavras por dia em sentenças com duração média de apenas 2,5 segundos e estimou também que somos capazes de fazer e reconhecer cerca de 250 mil expressões faciais.

Tal como Mehrabian, Birdswhistel descobriu que o componente verbal responde por menos de 35% das mensagens transmitidas numa conversação frente a frente; mais de 65% da comunicação é feita de maneira não-verbal.

A análise de milhares de entrevistas e negociações de vendas gravadas durante as décadas de 1970 e 1980 nos mostrou que, no mundo dos negócios, a linguagem corporal responde por 60 a 80% das mensagens transmitidas na mesa de negociação e que as pessoas formam de 60 a 80% de sua opinião sobre um recém-chegado antes de completados os primeiros quatro minutos de conversa. Outros estudos mostram que, nas negociações por telefone, as pessoas que têm os argumentos mais fortes geralmente prevalecem, o que não acontece quando se negocia frente a frente, já que quase todo mundo toma suas decisões finais mais pelo que vê do que pelo que ouve.



Por que não se trata do que você diz

Embora não pareça politicamente correto fazer isso, quando somos apresentados a uma pessoa nós rapidamente a julgamos como sendo ou não simpática e adequada como potencial parceira sexual - e não são os olhos dela a primeira coisa que observamos.

A maioria dos pesquisadores hoje concorda que as palavras são usadas primordialmente para transmitir informações, ao passo que a linguagem corporal é usada para negociar atitudes interpessoais e, em alguns casos, como substituta das mensagens verbais. Por exemplo, quando uma mulher manda "aquele olhar" para um homem, está lhe transmitindo uma mensagem muito clara sem precisar abrir a boca.

Como qualquer outra espécie, somos ainda dominados por regras biológicas que controlam nossas ações, reações, linguagem corporal e gestos. O fascinante em tudo isso é que o animal humano raramente tem consciência de que suas posturas, movimentos e gestos podem contar uma história enquanto sua voz está contando outra.

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Todos podem ser lideres! É só querer

Todos podem ser lideres! É só querer
James Hunter

LIDERANÇA É INFLUÊNCIA
Liderança é sua habilidade de inspirar as pessoas a agir. Significa conquistá-las por inteiro: espírito, coração, mente, braços, pernas... E aí está a diferença entre poder e autoridade. Quando você tem poder, as pessoas fazem a sua vontade mesmo que não desejem. Quando você tem autoridade, as pessoas voluntariamente fazem a sua vontade, por causa da sua influência pessoal. Isso é que faz um grande líder.

UM BOM LÍDER SERVE, EM VEZ DE SER SERVIDO
Se liderança é influência e isso significa inspirar as pessoas a agir, ninguém fez isso melhor do que Jesus Cristo. E o que ele tinha a dizer sobre liderança? "Quem quiser ser líder primeiro deve servir." Na primeira vez em que li isso, pensei: "Que estúpido. Isso funciona na Igreja, mas não nos negócios. Se eu sou o chefe, as pessoas é que têm de me servir". Mas finalmente aprendi. O líder tem de servir, sim. Seu papel é ajudar as pessoas da sua equipe a ser o melhor que elas podem ser. Se você dá a seu time o que ele precisa, ele também vai lhe dar o que você precisa.

UM BOM CARÁTER FAZ UM BOM LÍDER
Seja o pai, chefe, vizinho, amigo ou filho que você gostaria de ter. Liderança não é o que você faz, é o que você é. Liderança tem a ver com caráter: 99% das falhas de liderança são falhas de caráter. E o que é caráter? É o seu compromisso de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja. Faça desse compromisso uma rotina. Suas ações viram seus hábitos, que viram seu caráter, que vira seu destino. O desenvolvimento da liderança significa o desenvolvimento do caráter. Não há seres humanos prontos. Há seres humanos sempre em formação. Você faz inúmeras escolhas sobre caráter diariamente. E são essas escolhas que determinam a pessoa que você está se tornando. Isso exige um trabalho duro. Cada um de nós pode virar um santo ou um demônio a cada dia.

TODOS TÊM POTENCIAL PARA SER LÍDER
Considerando que liderança é influência, todos podem ser líderes, porque todos podem influenciar pessoas. A diferença é que cada um tem uma responsabilidade diferente. A pergunta, certa, portanto, não é se você pode ser um líder. É como se tornar um líder eficiente naquilo que você faz, como ser um líder cada vez melhor.

COMPROMISSO É ESSENCIAL
Os profissionais passam mais tempo no trabalho do que com suas famílias. Veja que responsabilidade para os líderes... Precisamos nos questionar sempre: "Somos os melhores líderes que podemos ser para esse time?". Como você pode pedir que as pessoas dêem o melhor de si se você não dá?

LÍDER BOM NÃO É LÍDER BONZINHO
Seu desafio é fazer o que as pessoas precisam que você faça, e não o que elas querem que você faça. Às vezes isso significa bater, às vezes abraçar.

LIDERAR É AMAR
Eu não preciso gostar de você, mas, como seu líder, tenho de amá-lo. Tenho de querer que você seja o melhor que você pode ser e ajudá-lo a fazer isso. Tenho de ouvi-lo, respeitá-lo, reconhecê-lo, inspirá-lo a agir... O conceito de amor, aqui, significa o que você faz, não o que você sente. Você pode agir com amor, mesmo que tenha vontade de estrangular seu colega de trabalho.

NÃO HÁ PROGRESSO SEM MUDANÇA
Você tem de ser a mudança que você quer ver no mundo. Se o seu chefe não entende os princípios da liderança servidora, isso não é desculpa para você não colocá-los em prática.

É HORA DE AGIR
Todos concordam com o que eu digo em O Monge e o Executivo. Mas é perda de tempo ler o livro se você não coloca isso em prática, se não move o conceito da liderança servidora da sua cabeça para o seu coração e daí para suas ações.

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O que é o Planejamento Estratégico ?

Planejamento Estratégico: é uma técnica administrativa que, através da
análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades
e ameaças, dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e,
através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização
deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.

Planejamento ainda é o discernimento da vontade de Deus, dos planos de Deus para a comunidade, instituto, pastoral ou movimento.

Conceitos Básicos
Missão: é a razão de ser e existir de uma organização/instituição.

Visão de Futuro: pode ser entendido como um objetivo claro e abrangente, que
fornece uma idéia nítida do que se quer ser ou fazer. Visão sempre é um elemento
de futuro, algo ainda a ser realizado.

Cenários: servem para representar situações, critérios e medidas para a preparação do
futuro da instituição;

Oportunidades: são forças ambientais incontroláveis pela empresa que podem
favorecer a ação estratégica, desde que reconhecidas e aproveitadas satisfatoriamente;

Ameaças: são forças ambientais, incontroláveis pela empresa que criam obstáculos à
sua estratégia, mas que poderão ou não ser evitadas, desde que reconhecidas
em tempo hábil;

Pontos Fortes: vantagens controláveis pela empresa e que a favorece perante as
oportunidade e ameaças do ambiente;

Pontos Fracos: desvantagens estruturais controláveis pela empresa que a
desfavorecem perante as oportunidades e ameaças do ambiente

Objetivos: Estado positivo ou situação futura que se pretende atingir. Traduzem
os fins para os quais se dirigem as estratégias e suas ações decorrentes.

Meta: Etapa que é realizada para o alcance do objetivo definido. São fragmentos
dos desafios e sua utilização permite melhor distribuição de responsabilidade,
como também melhor controle dos resultados concretizados por cada elemento
da equipe. A meta deve ser qualititativa ou quantitativa.

Estratégia: O caminho mais adequado a ser seguido para alcançar os objetivos da
organização, orientando as ações e esforços organizacionais. É uma descrição
compreensiva de um conjunto de ações de uma organização, visando à utilização
adequada de recursos físicos, financeiros, tecnológicos e humanos, orientadas à
minimização de problemas, maximização de oportunidades, desenvolvendo vantagens competitivas, propiciando a realização de metas, objetivos e propósitos.

Ação: Uma medida que visa influenciar o curso de um projeto. No caso do planejamento estratégico, trata-se de uma atividade ou esforço que representa o desdobramento
das metas e estratégias, orientadas à consecução dos objetivos.

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Dez Dicas de Atendimento

Por Zenaide Carvalho

Estou no Rio de Janeiro a trabalho e, mais uma vez, o atendimento no comércio aqui me inspira para a coluna da semana. Em junho, quando aqui estive pela última vez também reclamei do atendimento. Se você dormiu mal, está insatisfeito com alguma coisa ou ganha pouco, não desconte no cliente. Atenda melhor ou saia do emprego. Como educadora sempre vejo que pode-se aprender. Tudo. E com a proximidade das compras de final de ano, deixo umas dicas para os vendedores de varejo. Quase sempre o mau atendimento é por falta de treinamento, já que nesta época as empresas contratam muitas pessoas inexperientes. Vamos às dez dicas de Atendimento:

1) Cumprimente e Sorria
Um “Olá”, “bom dia”, “boa noite”, seguido de um sorriso abre portas e a bolsa do cliente. Aproveite e exercite em casa, com seus amigos e todos a sua volta. Aproveite a ocasião para fazer um leve aceno com a cabeça, em forma de reverência. E sempre com muito otimismo e entusiasmo. Seu corpo fala junto com a boca.

2) Fale o nome do seu cliente
“Meu nome é Maria? Qual o nome da senhora?” Chamar o cliente pelo nome causa uma empatia maior. Mas não abuse: Use o “Senhor” ou “Senhora” para as pessoas mais idosas e somente deixe de usar se o cliente lhe autorizar. Mesmo assim, nada de intimidade como “querida”, “nêga” ou qualquer outro sinal que denote uma intimidade que não existe.

3) Coloque-se ao dispor do cliente
“Senhor João em que posso ajudá-lo?” Evite aquele “pois não” ou ainda o pior “o que você quer?”. Oferecer ajuda é sempre melhor que já usar uma negativa com o cliente antes mesmo de começar a vender.

4) “Estou só olhando, obrigada”
Esta é uma grande mentira que a maioria de nós falamos, quando estamos interessados em algo mas ainda não decidimos. Pesquisas já demonstraram que 80% das compras são decididas no ponto de venda e não antes. Então, de dez pessoas que “estão só olhando”, oito compram. Mesmo assim, coloque-se à disposição do cliente, repetindo os passos 1 a 3 e respondendo. “Muito bem, Senhor João, se precisar de algo, conte comigo”. Afaste-se um pouco do cliente para deixá-lo à vontade para escolher o que deseja, mas não saia da “vista” dele. Esteja disponível caso ele solicite informações. Tenha um cartão com seu nome e entregue ao cliente, para que ele lembre seu nome, principalmente se a loja estiver muito cheia. Mesmo assim, não o abandone, esteja sempre por perto.

5) Meu cliente
Tenha em mente durante todo o tempo que você só está ali porque o cliente existe, mesmo que ele não compre daquela vez. Seu emprego está em jogo. Mais de 60% dos clientes não voltam a comprar na mesma empresa por causa do mau atendimento.

6) Ouça o cliente
Deixe o cliente falar. Pergunte primeiro tudo o que puder para entender o que o cliente deseja. Lembre-se: o cliente está ali para satisfazer uma necessidade. Antes de pensar o que pode servir para ele, ouça-o. Só assim você poderá dar um atendimento diferenciado, efetuar a sua venda e ainda ter esse cliente para compras futuras.

7) Faça mais do que acha que pode
Deixe a preguiça de lado. Ofereça de forma sutil e educada um pouco mais do que o cliente pediu. Ofereça outra cor, outro modelo, fale dos benefícios do produto. Faça o cliente imaginar-se usando o produto ou serviço que está sendo oferecido. Clientes compram experiências. Aproveite e ofereça também produtos ou serviços que possam ser agregados à compra principal. Se comprou uma calça ou sapato, ofereça um cinto ou par de meias. Se comprou uma blusa, ofereça roupas intimas. Enfim, muitas vezes essas compras deixam o cliente ainda mais feliz e o vendedor também. E jamais use aquele “que era mais?”. Todo cliente percebe que você só perguntou porque lhe obrigaram.

8) Crie relacionamento
Cadastre seus clientes para algo muito simples, que se chama pós-venda. Ligue depois para seu cliente, confirme sua satisfação com o produto ou serviço adquirido. Coloque-se à disposição. Anote o que ele comprou e quando chegar algo similar, ligue para ele e ofereça a novidade. Crie um relacionamento com seu cliente.

9) Acompanhe seu cliente até o final da compra
Não abandone seu cliente antes que ele deixe a loja. Ao finalizar a compra, coloque-se ao dispor de seu cliente e nunca deixe de entregar um cartão.

10) Agradeça
Jamais deixe de agradecer ao seu cliente, coloque ao dispor para uma nova aquisição. Sempre com um sorriso enorme e com sentimento de gratidão, realmente.

Viu como é simples? Agora pratique primeiro a décima primeira dica: recorte a coluna, cole na parede do armário e leia diariamente. Analise os seus atendimentos e vá corrigindo até tirar nota dez! Sucesso e Prosperidade para você!

* Zenaide Carvalho é administradora e contadora, com especializações em Psicologia da Propaganda e Marketing e Auditoria e Controladoria. Pós graduanda em Pedadogia Empresarial, é autora de livros e ministra cursos e palestras nas áreas contábil, motivacional e de gestão.

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A arte de aprender com o erro

Por Júlia Telles

Errar é um processo para quem acredita que uma boa colheita se dá através da experiência e ninguém adquire experiência se não cometer um erro, mesmo que seja mínimo, mas que servirá como um guia para alcançar o objetivo.

As pessoas não gostam de admitir que erraram ou erram, por isso continuam persistindo e nada conseguem colher de algo que aos olhos parece ser assustador, mas se encararmos de maneira positiva teremos um grande aliado para o aprendizado.

Administrando o erro

Podemos aprender muitas lições através dessa sombra tenebrosa que parece ser o erro. Muitas pessoas que hoje fazem parte da nossa história aprenderam com os seus próprios erros e, muitas vezes, estes foram transformados em oportunidades e ganhos inesperados. Temos muitos exemplos que hoje são casos de sucesso.

A 3M deixa como herança, para quem quer aprender com o erro, o exemplo de um jovem assistente de laboratório que no ano de 1953, acidentalmente descobriu um produto fluorquímico ao deixar cair algumas gotas de um composto experimental sobre seus tênis. Na tentativa de limpá-los, percebeu que os efeitos do sabão, do álcool e outros solventes não surtiam. Dois anos depois, surgia no mercado o primeiro protetor ScotchgardMR com base no alto poder de repelir até mesmo outras substâncias.

Aceitar o erro é simples e se faz com naturalidade, basta ser humilde e lembrar que os mais sábios erram. Conta-se que certa vez Thomas Edson - o inventor da lâmpada - foi convidado por seu patrocinador a interromper suas experiências, mas ele respondeu que já conhecia muitas maneiras de como não fazer uma lâmpada e que estava mais próximo do seu invento do que antes. No entanto, acreditava que errar era a possibilidade de acertar na próxima tentativa. E por quê não podemos errar?

Como evitar o erro?

Errar é a melhor maneira de evitar o erro e aprender a fazer a coisa certa. Na verdade muito do que sabemos não é ensinado por ninguém. Aprendemos com a nossa própria experiência que nada mais é do que um processo natural de aprendizagem na vida do ser humano. Através da observação dos erros que comete, o indivíduo fica mais atento e evita um segundo erro e assim chega cada vez mais próximo do seu objetivo. É como aprender a caminhar.

Jean Piaget (1896 - 1980), psicólogo e filosofo suíço, pioneiro no campo da inteligência infantil, ensina que ao observarmos atentamente como se desenvolve o conhecimento nas crianças, seremos capazes de compreender melhor a natureza do conhecimento humano. Cada ser humano constrói o seu conhecimento, isto se faz ao longo do processo de desenvolvimento e o erro é um componente poderoso. Para este grande gênio, as crianças estão constantemente testando suas próprias teorias com relação ao mundo, razão pela qual as respostas que este dá a cada uma de suas ações é de extrema importância.

Por ter suas teorias particulares no que diz respeito ao mundo e ao testar alguma delas, a criança censurada sem receber a devida explicação não será capaz de entender o porque sua teoria é considerada um erro e o porque não é verdadeira. Quando um fato como este acontece, a criança passa a ter medo de testar novas experiências. Como conseqüência terá o bloqueio da criatividade e a perda da motivação. A criança passa a ter medo de errar, internaliza este sentimento e o levará para o resto de sua vida.

E quando gente grande erra?

Muitas vezes os erros são severamente punidos dentro das organizações e o pior é que essas pessoas num ato impensado "matam" a criatividade de um colaborador que pode fazer a diferença, ao invés de abrir espaço para um diálogo e discutir o que se pode ser transformado num processo de aprendizagem e na busca do resultado, e com isto criar um atalho para evitar o erro.

A sociedade possui um péssimo vício de condenar os erros; tolerar, jamais. Devemos mudar as nossas maneiras de pensar a partir de que errando é que se aprende, assim torna-se interessante lutar contra nossas próprias limitações, e que também podemos aprender com o erro de outras pessoas.

A perseverança, a vontade de ver e fazer acontecer, a curiosidade, a humildade, a necessidade, a esperteza, a sabedoria, inovar (fazer diferente o que já foi feito), acreditar e perceber o que e no que errou servirão como instrumentos para evitar um futuro erro. Não existe idade para errar ou aprender, a evolução faz parte da espécie humana, mesmo que o erro tenha nos trazido conseqüências dolorosas (erramos também nas atitudes, nas escolhas...). Mas, o conhecimento adquirido ao corrigir o erro ou aceitá-lo como condição servirá como combustível (elemento essencial) para o motor da aprendizagem (conhecimento). Não há nada mais estimulante do que aprender com o erro, pois se adquiri todo um processo na procura de soluções e respostas, o que nada vale quando trazida por outra pessoa. Devemos viver a nossa própria experiência.

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Internet toma lugar dos jornais como segunda fonte de notícias no EUA

O reino do papel vai se esfarelando. Em estudo conduzido no começo de dezembro, a Pew Research Center for the People & the Press chegou à conclusão que a internet agora é a segunda fonte de informação dos norte-americanos.

Passou, sem qualquer surpresas, os jornais. Em um ano, a fatia dos que recorrem à internet por notícias subiu de 24% para 40%, enquanto os jornais se mantiveram praticamente estáveis em 35%.

A TV continua como fonte líder, com 70% dos entrevistados ligando seus televisores quando estão atrás de notícias.

A liderança folgada da TV também parece ser questão de tempo, já que, entre os mais jovens ouvidos pela pesquisa, a busca por dados na TV ou na internet está empatado - 59% afirmou recorrer a cada um dos meios, contra 28% a jornais.

A escalada de 16 pontos percentuais da web entre 2007 e 2008 (você vê a diferença no gráfico ao lado) é a maior diferença já registrada no período de 12 meses de alguma mídia desde 2001, segundo a Pew.

O motivo? Os jovens, de novo. Em 2007, apenas 34% deles recorriam à internet, número que quase dobrou em um espaço de 12 meses. Um preview do estudo pode ser lido no site da Pew.

Vi no Idéia 2.0

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Síndrome de Gabriela

Certamente quem já passou dos 40 lembra da novela Gabriela, Cravo e Canela. Mais precisamente da protagonista: Sônia Braga. No auge da beleza ela dava vida ao personagem desejado pelos homens e invejado pelas mulheres: Gabriela. Mas o que tem a ver novela com o mundo corporativo? A novela em si quase nada, mas a música tema da trama brilhantemente escrita por Jorge Amado tem sim tudo a ver. Os versos cantados por Gal Costa traziam um tom brejeiro para o personagem e dizia assim: “eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela... sempre Gabriela”.

A partir destes versos eu afirmo: tem muita gente com síndrome de Gabriela! Quantas pessoas você conhece que repetem o discurso: eu nasci assim, e sou mesmo assim e não mudo, não mudo e não mudo! Tenho certeza que já se deparou com diversos colegas que falam, pensam e agem desta forma.

O fato é que com tantas mudanças ocorrendo no mundo afora ainda tem gente que insiste em querer fazer tudo igual, sem chance de abrir uma possibilidade para o novo. Pior é quem acredita que essa postura retrógrada é boa para si e para a empresa. A única certeza que temos é que tudo mudará! Para uma empresa crescer é necessário passar por mudanças. Para um profissional ascender na carreira também. Claro que nem toda mudança é positiva, mas quanto mais resistimos ao inevitável, mais sofremos. Por isso, é preciso aprender sobre elas e com elas.

Realmente não é fácil lidar com as mudanças. Existem muitos fatores que levam as pessoas a lidar de forma negativa com as mudanças. Entre eles destaco três: a homeostase, o interesse pessoal e o pensamento de curto prazo. Existe uma velha frase no meio esportivo que reforça a idéia de homeostase: em time que está ganhando não se mexe. É aquela pessoa que quando sai de férias viaja sempre para o mesmo lugar e faz tudo sempre igual. Seguramente está perdendo a oportunidade de aprender com o novo e de descobrir outras possibilidades.

Há pessoas que simplesmente não mudam por puro interesse pessoal. Infelizmente vemos diversos casos assim na política nacional, nas entidades de classe, em cargos de comando nas empresas e em outros ambientes onde estas pessoas se beneficiam de alguma forma com esta estagnação. O pensamento de curto prazo normalmente acomete as pessoas por falta de hábito em planejar. Enquanto há aqueles que vivem planejando e raramente fazem alguma coisa, há também outros que não pensam no futuro. Somente vivem suas vidas como aquela outra música do Zeca Pagodinho e que chamo de hino da inoperância: “deixa a vida me levar, vida leva eu...” Como tem gente nas empresas agindo assim e se sentindo o máximo.

O resultado de tudo isso é o medo! Basicamente as pessoas têm medo das mudanças por causa do medo. O medo nosso de cada dia: o medo de dar errado, o medo de não conseguir, o medo de se frustrar, o medo de arriscar, o medo do ridículo, o medo de não ser aceito, o medo de sentir medo.

Diante de tudo isso, será que é possível lidar bem com as mudanças? Claro que sim, mas para isso é preciso criar um ambiente corporativo favorável e que passa por alguns aspectos: melhorar a comunicação entre todos os níveis; fortalecer o pensamento estratégico e de longo prazo a todos os funcionários; preparar mais e melhor as lideranças; gerar oportunidades para que as pessoas tentem e participem sem o medo de punição; e fundamentalmente difundir o conhecimento, os planos de futuro e as expectativas do presente. Com estas ações é possível criar um clima interno de motivação para a mudança.

Outro fato é que a mudança está cada vez mais acelerada. Com os avanços tecnológicos e das comunicações o mundo se torna constantemente mais veloz. Também temos o fator densidade populacional. Há mais pessoas no mundo o que aumenta a concorrência. Para se destacar em meio à multidão é preciso uma excelente capacidade de adaptação. As teorias de Charles Darwin também podem servir para o mundo corporativo. Ou seja, hoje em dia e no futuro sobreviverão aqueles que forem mais ágeis, mais rápidos, mais dinâmicos e assertivos. Portanto, fique alerta para perceber se você também não pegou o vírus da síndrome de Gabriela. O primeiro sintoma é começar a achar que tudo está bom do jeito que está!

Autor: Rogério Martins

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Imageloop

Site muito bacana que permite fazer animações em flash com fotos.



Your pictures and fotos in a slideshow on MySpace, eBay, Facebook or your website!
view all pictures of this slideshow


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Postcard

Site legal que permite você escolher uma foto, uma música e mandar um cartão por email pra quem você gosta. Vale a pena visitar.


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Se divirta com suas fotos

Só pra descontrair...
Vale a pena visitar esse site.

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Como construir um Planejamento Estratégico

Para você que se interessa pelo assunto e que deseja construir um planejamento, segue algumas
informações interessantes. Construi um manual passo a passo com todas as etapas de construção descritas, disponibilizei os formulários de tarefas, SWOT (pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidade), Planejamento Orçamentário Pessoal e a matriz de cruzamento dos pontos.

1) Passo a Passo (Clique aqui para fazer o download)

2) Formulário de Tarefas (Clique aqui para fazer o download)

3) Formulário de Pontos Fortes, Fracos, Oportunidade e Ameaças (Clique aqui para fazer o download)

4) Matriz de Cruzamento dos Pontos (Clique aqui para fazer o download)

5) Formulário de Planejamento Orçamentário Pessoal (Clique aqui para fazer o download)

Maiores dúvidas na utilização pode entrar em contato comigo pelo email: planejamento@comshalom.org

Um abraço,

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Como fazer reuniões produtivas

Os líderes precisam se encontrar regularmente com seus liderados e com seus superiores para discutir como as coisas estão indo. Como um item da pauta, podem comparar seus planos de desenvolvimento e descobrir o que está funcionando e o que não está funcionando nas atividades uns dos outros.

Para conseguir uma reunião produtiva é importante que todos estejam preparados e saibam o que esperar da reunião. Para tanto, a reunião deve ser organizada e a pauta, planejada. O líder da reunião deve cuidar para que a pauta seja cumprida e os integrantes precisam atingir um consenso antes de terminar a reunião. Além disso, deve ser facilitada a democracia e a participação de todos os integrantes do grupo, motivando-os a opinar e propor idéias, de modo a propiciar a comunicação e a tomada de decisões, levando em conta os pontos a favor e contra.

É fundamental escutar a todos. Às vezes só se escuta o que dizem determinadas pessoas do grupo, geralmente aquelas que falam melhor e têm maior fluência. Isso deve ser evitado para que não se deixe de ouvir com atenção aos tímidos, aos que se expressam com menos clareza ou aos que têm uma opinião distinta. Escutar significa ter a capacidade de receber o que o outro quer dizer da forma mais próxima à que ele está sentindo e pensando.

O líder deve promover a participação do grupo na tomada de decisões. Na vida de uma organização, decisões devem ser tomadas continuamente, cabendo ao líder conduzir este processo e preocupar-se para que todos participem ativamente deste. É necessário deixar claras as alternativas que estão em jogo e possibilitar que as pessoas dêem argumentos para apoiar uma ou outra alternativa. Por isso, é necessário facilitar a integração do grupo, confrontando a opinião de uns com as dos outros e possibilitando, assim, que todos se escutem.

Existem algumas regras que fazem com que as reuniões sejam rápidas e com melhores resultados. Uma delas é pedir a todos que desejam apresentar um problema que se preparem antes respondendo às perguntas: Qual é o problema? Quais são suas causas? Quais são as possíveis soluções? Qual é a melhor solução possível? E, finalmente, escrevendo sua própria solução.

Com isso, obtém-se muito mais ação para que as coisas corram bem. Algumas vezes, a melhor solução pode ser a combinação de duas ou mais das possíveis soluções oferecidas.

Se você for o responsável pela direção da reunião, experimente:

  • Começar a reunião com uma breve explicação do motivo. Veja, em seguida, se os participantes compreenderam;
  • Questionar as causas do problema ou assunto da reunião;
  • Fazer resumos do que está sendo discutido;
  • Pedir as soluções possíveis, buscando ter as evidências que comprovem a praticidade de cada solução;
  • Depois que o assunto for suficientemente discutido, faça um resumo final e proceda, então, à votação. O ideal é que todas as soluções apontadas tenham responsável e prazo para execução;
  • Sempre que for conveniente, nomeie uma pessoa ou uma comissão encarregada de verificar se a decisão foi tomada corretamente e no tempo previsto;
  • Evite expressar suas idéias pessoais e só o faça depois que os outros as tenham expressado. Seu objetivo principal é dirigir e não participar calorosamente da discussão;
  • Seja flexível. No entanto, se você tem mais de doze pessoas em uma reunião, deve exigir que a pessoa que queira falar obtenha a sua autorização;
  • Mantenha a reunião ativa, sem desviar-se do tema. Garanta que seja rápida, com exposições curtas. Intervenha quando alguém quiser falar muito ou com demasiada freqüência, assim como quando alguém sair do tema. Reforce: "O assunto que estamos discutindo é... Por favor, não se afaste do tema";
  • Procure fazer com que todos participem da reunião, porém evite perguntar diretamente a cada um a sua opinião.

Quando você participa de uma reunião, você obtém melhores resultados se todos os participantes observarem as regras seguintes:

  • Fale sem se levantar, a não ser em uma grande assembléia;
  • Fale de maneira breve, resumida e sobre o tema que se discute;
  • Preocupe-se com o seu tom de voz. Fale sempre em tom de conversação, mas garanta que todos os participantes estejam ouvindo;
  • Admita só uma solução do problema de cada vez;
  • Apóie cada solução que for sugerida para o problema que se discute, desde que tudo indique que dará resultado;
  • Apresente evidências que demonstrem que a solução proposta é coerente;
  • Evite expressar suposições ou generalidades numa reunião;
  • Ouça atentamente a todos os participantes;
  • Não interrompa quando outra pessoa estiver falando;
  • Em vez de fazer afirmações diretas, faça perguntas;
  • Se alguém fizer alguma afirmação com a qual você não concordar não discuta, pergunte a essa pessoa por que pensa dessa maneira. Se a pergunta vier em tom amigável, não causará ressentimentos e lhe permitirá averiguar por que a pessoa pensa daquele modo. Dessa maneira você poderá obter informações muito valiosas.

Você pode fazer um "algo a mais" para que as reuniões fiquem ainda melhores:

  • No lugar de simplesmente seguir a pauta, discuta as coisas certas e inclua itens mais importantes e urgentes nela;
  • Aproveite os estilos e preferências dos membros na distribuição das tarefas em vez de simplesmente começar e terminar a reunião na hora marcada;
  • Passe a maior parte do tempo tomando decisões e não apenas relatando e compartilhando informações;
  • Envolver todos os membros da equipe nas reuniões é fundamental, porém você pode fazer mais: inclua parceiros internos, clientes e fornecedores.


* Sonia Jordão é palestrante, consultora organizacional e pessoal, facilitadora de cursos em organizações, professora e escritora. Este texto foi extraído de seu livro “A Arte de Liderar - Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado”.