Comunicação, desenvolvimento, formação, atualização...isso é o Blog Gestão e Liderança.


Neste final de março analisando o trimestre do Blog Gestão e Liderança, percebi que ele atingiu mais de 2.100 visitas, o que muito me espantou, pois não imaginava no que ele iria se transformar e está se transformando.

O nascimento do Blog Gestão e Liderança se deu de uma forma totalmente despretensiosa, sempre durante as férias gosto de aprender algo novo, que traga uma melhoria para minha vida, meu apostolado na Comunidade, e para as pessoas. Nas férias desse ano, Deus insistia em colocar em meu coração a necessidade de escrever sobre gestão e liderança dentro de um prisma cristão, focando principalmente na formação e desenvolvimento de lideranças cristãs para que através do serviço pudessem contribuir para o crescimento do Reino. Bem fiquei imaginando como fazer isso de forma prática, barata e moderna, foi então que comecei a estudar e aprender sobre os blogs, suas funcionalidades, vantagens, desvantagens, ferramentas, etc. Em apenas 10 dias seu layout estava pronto, com uma base de artigos pequena e simples, onde utilizei artigos de terceiros e de minha autoria.

O Blog foi crescendo dia a dia, em número de artigos, em colaboradores, em leitores e em melhorias, ao longo do tempo fui incrementando o blog com novas ferramentas que pudessem torná-lo mais rico em conteúdo e informações, inserimos um tradutor que torna possível navegar pelo blog em outros 6 idiomas, incrementamos com RSS e newsletter, inserimos um ranking dos artigos mais lidos na semana, enquetes e mural de recados para feedback do trabalho.

Com o decorrer do trabalho fui recebendo feedback de muitas pessoas, autoridades dentro da comunidade, pessoas ligadas a outras comunidades e movimentos, amigos, familiares, profissionais da área e percebendo que o Blog estava tendo uma repercussão muito interessante, se transformando em um canal de conteúdo e informações de referência, possibilitando o desenvolvimento, atualização e formação de lideranças. Dentro do aspecto do desenvolvimento vale ressaltar que a comunicação constante é fundamental para todo esse processo, daí surgiu as várias portas de comunicação abertas (enquetes, mural de recados, email) entre o Blog e os leitores.

Quero agradecer todos os leitores do Blog Gestão e Liderança, pois o Blog é construído com as opiniões e sugestões enriquecedoras de todos vocês. Peço também a sua oração pelo nosso trabalho e que cada vez mais possamos fazer a vontade de Deus.

Um forte abraço

José Felipe Jr.
Secretário de Planejamento e Gestão

Veja alguns comentários sobre o Blog:

Sergio Nogueira (Secretário de Tecnologia): Parabéns Felipe, espero que iniciativa como esta, seja seguida. Abraços

Missão Roma-Civita Castel: Muito atual e um excelente auxilio. Parabéns.

Emmir Nogueira (Co-fundadora e Formadora Geral): Querido Felipe, Parabéns pela Clara Maria e pela idéia maravilhosa do blog. Vou ser frequentadora fiel.

Murielle – Missão da França: Ola Felipe, Já dei uma olhadinha no blog. Parabéns pela iniciativa! Shalom,

João Edson (Assistente Geral) : Louvo e bendigo a Deus por seu empreendedorismo e criatividade para o crescimento da "Companhia de pesca". Parabéns pela iniciativa! Shalom!

Carolina: Felipe, meu querido irmão, parabéns pelo blog, eu e o Aurélio estamos aproveitando bastante e iremos aproveitar muitas coisas para aplicar na formação do ministério. Será um grande auxílio! Shalom

Fernanda - São Paulo (Profissional de Recursos Humanos): Parabéns pelo seu blog, indicarei para as pessoas que conheço.

Luciana Romcy - Shalom AM: Olá Felipe, Bendito seja Deus por seu Blog! Tenho aproveitado muitíssimo suas experiências. Obrigada por dispor os dons que Deus lhe concedeu de forma tão generosa!

Lucia Studart (Projeto Família – Fortaleza): Querido Felipe, Obrigada por seu zelo em nos formar.

Menzia (Missão de Guarulhos): A todos da Secretaria de Planejamento, parabéns pelo excelente trabalho e pelas informações nos dada. Deus os abençõe

Conceição Borges (Prefeita da Diaconia): À todos da Secretaria de Planejamento e Gestão. Parabéns e Obrigada por nos proporcionar informações de grande valia e profissionalismo.Shalom!

C
leone (Missão de Itapipoca-CE): Bendito seja Deus por esse blog, estou gostando muito e tem me ajudado a cumprir da melhor forma a vontade de Deus.

Pe. Denys (Coordenador Apostólico de Fortaleza) : achei muito bem bolado o seu blog. Obrigado por me mandar os emails. Deus te abençoe no teu apostolado

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Como ser um líder inspirador


Inspirar pessoas comuns pode levá-las a fazer coisas incomuns. Dizem que essa é uma competência de líderes especiais, mas a notícia boa é que é possível aprender a arte. Um trabalho de qualquer natureza pode ser feito de maneira inspirada, ou não. Quem está inspirado faz coisas melhores, tem mais comprometimento, acredita que o resultado de seu trabalho é importante, busca a excelência. Por isso fala-se que líderes devem desenvolver a capacidade de “inspirar pessoas”. Mas como é que se faz isso, exatamente? Vejamos um bom exemplo. Eu estava em Nova York no dia da posse de Obama e procurei acompanhar, por meio da maciça cobertura da imprensa, o que ele fazia e dizia, bem como a reação das pessoas.

Percebi que sua firmeza e sua sinceridade ao falar impressionam, mesmo que fale obviedades. Ao contrário do discurso da vitória, que entrou para a história, o da posse foi simples, sem grandes promessas ou soluções infalíveis, mas teve o poder de inspirar os americanos, porque ele disse o que as pessoas precisavam ouvir: que é necessário mudar, que o destino da humanidade é um só, que é necessário cuidar do próprio quintal, que temos de olhar o longo prazo e que, sim, nós podemos (yes, we can). Obama prometeu em seu discurso de posse duas coisas: que faria a parte dele, nesse momento de mudança, e que trataria de elevar o nível da política. Ou seja, ele apresentou um sonho compreensível e convidou os americanos a realizá-lo. Era outra a América pós-20 de janeiro.

Para você começar, três componentes são fundamentais para inspirar sua equipe ou os colegas que orbitam em seu entorno: ter uma ideia relevante, acreditar profundamente nela e ser dotado de boa capacidade de comunicação. A química desses atributos pode fazer a alquimia da transformação. Líderes que inspiram têm legitimidade, ou seja, não dizem uma coisa e fazem outra. Demonstram que são confi áveis e que sabem o que estão fazendo. Representam causas, têm os olhos postos no horizonte e falam com sinceridade. Grandes líderes sabem que, se a respiração é vital ao corpo, a inspiração é essencial à alma.

Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. eugênio@ssdi.com.br

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Querendo ser líder



"O grande líder é aquele que está disposto a desenvolver as pessoas até o ponto em que elas eventualmente o ultrapassem em seu conhecimento e habilidade." Fred A. Manske Jr.
Quando se pergunta a alguém o que é ser um líder, freqüentemente a resposta tem mais correlação com as características de chefia como "estar no controle", "mandar", "comandar", "ser o número 1" , do que propriamente liderança.

Isso ocorre, pois erroneamente a liderança é confundida por fatores como ascendências genéticas ou situacionais, distinguindo o líder de seus seguidores através de seu carisma e, desta forma, ressuscitando o “mito do líder” como guerreiro solitário levando muitas vezes a formas egocêntricas de liderança.

Infelizmente na História e até hoje ainda prevalecem alguns destes modelos autocráticos, paternalistas, totalitários, manipuladores e "sabe-tudo" de liderança enfraquecendo os grupos que alegam servir. Tais formas de liderança têm como principal característica em comum a concentração do poder de decisão nas mãos de uns poucos em detrimento da maioria . O que o mundo precisa hoje é exatamente o contrario dessa concepção, um novo modelo de liderança que se baseie em valores e princípios morais e devota sinceramente suas capacidades ao serviço do bem comum.

Mário Henrique Simonsen dizia que “Estratégico não é mais o petróleo, a energia, o telefone, o asfalto. Estratégico é investir em gente”, isso é liderança , desenvolver pessoas, o líder antes de tudo deve se comportar com um catalisador de mudanças, ao invés de “dono da verdade”.

Eu costumo dizer em minhas palestras que quem sustenta você em seu cargo não são as pessoas que estão acima, mas justamente aquelas que estão abaixo de você, e a sua função é de auxilia-las a serem as melhores pessoas possíveis, se conseguir fazer isso você terá grandes chances de vir a ser um líder e esta filosofia deve ser difundida por toda a organização com isso todos crescem, e a organização cresce.

Parece simples, mas não é fácil, pois algumas pessoas vislumbrando apenas o poder, acabam colocando o sistema em cheque por esquecerem que as suas decisões influenciam as decisões de outras pessoas, que por sua vez influenciam de outras mais e essa reação em cadeia acaba por desestabilizar qualquer processo de liderança compartilhada já que este que se baseia principalmente em confiança.

Cuidado com a liderança egoísta , onde as pessoas existem apenas para servir aos seus propósitos, isso tem outro nome na historia, reinado.
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Roberto Recinella - M.B.A pela Fundação Getulio Vargas em “Gestão de pessoas em ambiente de mudanças.

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Modelo Revolucionário de Liderança


Todos nós, um dia, já trabalhamos para pessoas desejosas, em toda e qualquer oportunidade, de exercer autoridade sobre nós. Fossem eles CEO, presidente, dono ou gerente, sempre deixaram claro que aqueles que tinham que se reportar a eles existiam, antes de mais nada, para realizar suas metas, objetivos e caprichos! Certo chefe disse para uma amiga minha: “Eu preciso de você para me fazer parecer bem-sucedido”.

Por décadas a estrutura hierárquica vertical serviu como modelo clássico, mas em anos recentes enfrentou sérios desafios. Uma das alternativas tem sido chamada de “liderança de servo”, abordagem em que o líder reconhece que uma de suas responsabilidades é equipar e capacitar as pessoas da sua equipe a maximizar seu potencial e habilidades.

Um de meus melhores líderes me disse quando passei a fazer parte de sua equipe: “Quero lhe proporcionar um lugar onde possa florescer, onde venha a se tornar tudo quanto foi planejado que seja”. Estava mais interessado em ajudar-me a realizar meus próprios objetivos e sonhos do que no que eu poderia fazer por ele. Trabalhar para alguém assim nos estimula a fazer tudo quanto podemos por ele.

Ao colaborar com David A. Stoddard na feitura do livro, “The Heart of Mentoring” (A Essência de Mentoria), observei nele um traço de grande líder: capaz de desenvolver outros grandes líderes, de dar suporte às pessoas para que desenvolvam seu potencial, à luz da missão de sua organização. Nenhum líder permanece para sempre. O impacto real e duradouro que exercem somente pode ser avaliado após sua partida, quando podemos observar de que forma o trabalho que dirigiram prossegue e se desenvolve.

A idéia de uma liderança que serve não é uma noção passageira. Esse tema é recorrente na Bíblia, que abrange milhares de anos da história humana. Os princípios que ela ensina podem ser aplicados ao ambiente profissional ou pessoal. Eis algumas coisas que as Escrituras dizem sobre esse “modelo revolucionário de liderança”.

. Líderes vêem seus papéis como cuidadores. Bons líderes se esforçam para reconhecer os talentos dos que trabalham para eles e oferecer-lhes as melhores oportunidades para que sejam bem-sucedidos. “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho” (I Pedro 5.2-3).

. Líderes não usam sua posição e poder para alimentar seu ego. Quando a liderança é vista como honra e privilégio e não um direito todos são beneficiados. “Não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gálatas 5.13).
. Líderes praticam humildade no exercício de suas responsabilidades. As pessoas são inspiradas e motivadas por líderes que realmente se preocupam com elas e se mostram dispostos a colocar os interesses e necessidades das outras pessoas em primeiro lugar. “O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23.11-12). “Assentando-Se, Jesus chamou os doze e disse: ‘Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos’” (Marcos 9.35).

. Líderes podem seguir o exemplo de Jesus. Se alguém merecia a honra e deferência dos outros, esse alguém era Jesus Cristo. Contudo, Ele veio para servir, a ponto de morrer pelos pecados dos outros. “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45). “Pois quem é maior: quem está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas Eu estou entre vocês como quem serve” (Lucas 22.27).
Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.
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Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
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Texto cedido gentilmente por CBMC Brasil - http://www.cbmc.org.br/

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O que faz um projeto fracassar


Um projeto exige muito esforço de muitas partes para alcançar o sucesso procurado. Tamanho esforço aplicado sempre deixa implícita uma questão: será que esse esforço todo levará o projeto ao sucesso nos resultados?

Na tentativa de estreitar o caminho que leva ao sucesso nos projetos, foram verificadas as direções mais comuns que levam ao seu insucesso, tendo essas, portanto, que serem evitadas a todo custo. São elas:

Objetivos não definidos
Sem um escopo claro e consistente, o projeto perde em direção, dinâmica e, principalmente em fundamento, pois não vê definição final no que procura. O objetivo é o que alimentará todo o empenho da equipe, do gerente e dos stakeholders (parceiros) na busca pelo sucesso nos resultados.

Implementação mais lenta que o planejado
A dinâmica com que se apresentam os resultados do projeto é um termômetro de como a logística de distribuição das tarefas e o acompanhamento e controle das atividades estão em sintonia. A implementação anda na medida em que critérios como o conhecimento das potencialidades individuais e coletivas da equipe é conhecido e utilizado de forma adequada ao que propõe o planejamento do projeto.

Recursos insuficientes
Muitas vezes, a escassez de recursos é vista de forma tão forte como um problema que se esquece de vê-la como um desafio a vencer. Os recursos surgem sempre para a melhor utilização possível dentro do planejamento do projeto, no momento e métrica suficientes, para obtenção dos resultados ideais que justifiquem seu uso.

Surgimento de problemas não previstos
A prática faz crer que é improvável para um projeto caminhar sempre nos trilhos. Assim, o gerente precisa ficar atento para desvios inesperados, sempre com uma capacidade de gerar soluções na medida das necessidades e respeitando fatores preponderantes como prioridades, tempo de resposta, bem como riscos e consequências das soluções sugeridas. Quando um projeto é bem planejado e estruturado, fica menos sujeito a instabilidades causadas por imprevistos, mas, nem por isso, há garantias de que algo fora do esperado não possa acontecer.

Coordenação ineficaz de atividades
Uma equipe mau orientada pode ser classificada injustamente como limitada ou algo semelhante, quando, na verdade, a fonte de seu fracasso está em quem direciona seus passos, define suas ações e acompanha seus resultados. Da mesma forma, um projeto mau planejado, um risco mau avaliado, um prazo mau medido podem determinar um caminho mais curto e indesejado a projetos. A coordenação do projeto como um todo se descreve como sua coluna vertebral, de onde saem análises, pontos de vista, indicações, expertise e de onde as fraquezas gerenciais devem ser anuladas e ampliadas a todo tempo.

Falta de capacidade
O conhecimento é posto à prova durante o andamento de um projeto e isso ocorre em vários níveis de análise, desde a gerencial até a operacional. No momento em que se define uma estratégia para um projeto, é preciso, no mínimo, que o critério usado seja oriundo de um conhecimento prévio adquirido e alinhado ao negócio de que trata o projeto. De maneira análoga, uma tarefa de um pacote de trabalho do projeto sendo atribuída a quem não possui capacidade de atendê-la em sua totalidade carateriza, na verdade, dupla falta de capacidade, incluindo a de quem realiza a atribuição.

Há também casos em que a falta de capacidade é conhecida de forma clara por toda a organização, justificando a utilização de mecanismos capacitacionais como cursos, workshops e consultorias para a obtenção do conhecimento necessário que o negócio da corporação exige.

Comunicação ineficiente
O caráter comunicador é um dos recursos que mais influi na qualidade dos projetos. Um bom nível de comunicação deve ser visto como a primeira meta a se alcançar nos projetos, seja na fase de planejamento, controle, análise de resultados ou qualquer outra que necessite de interação humana, mesmo que em níveis mínimos. Uma comunicação de baixa qualidade entre os integrantes de um projeto traz consequências devastadoras ao sucesso do mesmo, pois, dentre inúmeras outras coisas, faz nascer a desconfiança, surgirem críticas, aflorarem indiferenças e até proporciona a perda de foco do projeto.

Como se percebe pelo estudo, o destino de um projeto se descreve como função inerente de seus respectivos condutores que devem fazer o máximo para alinhar junto a seus conduzidos essa projeção e transformar tamanha responsabilidade em compromisso, estímulo e sucesso nesse cenário.

Autor: Helton Costa
Gerenciamento de Projetos

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"Flauta" de Planejamento



Era uma vez um caçador que contratou um mágico para ajudá-lo conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o mágico lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, encantava os animais, fazendo-os dançar.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada, convidando dois outros amigos caçadores para a África. Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado a queima roupa. Horas depois, um sobressalto: a caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se, ficando manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros. E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava o caçador foi devorado.
Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles "falou" com sabedoria:

- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...

Moral da Historia:

a) Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo.
b) Tenha sempre planos de contingência;
c) Prepare alternativas para as situações imprevistas;
d) Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se;
e) Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

E, finalmente...

"Cuidado com os leões surdos"

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O líder aprendiz em momentos de incerteza

Ao falar em líder, temos a tendência de imaginá-lo como uma figura imponente e de nível muito superior aos demais. De fato, para exercer essa função, é fundamental que se tenha um conhecimento empresarial diferenciado e, principalmente, saiba influenciar e mobilizar pessoas para alcançarem um propósito. No entanto, esse profissional não está isento de cometer erros e de ter dúvidas no momento de tomar uma decisão importante. Por essa razão, quem se destaca é aquele que podemos chamar de “Líder Aprendiz”.

O Líder Aprendiz caracteriza-se por priorizar o aprendizado individual e o desenvolvimento contínuo da equipe para o alcance das metas estratégicas. Para isso, é imprescindível que ele tenha flexibilidade para atuar com a liderança situacional, ou seja, atuar com o estilo necessário de acordo com o momento da equipe e do estágio de desenvolvimento de cada membro.

O Líder Aprendiz pode ter muitos estilos, alguns deles são:

* Diretivo – que dá a direção dizendo o que fazer.
* Treinador – que desenvolve as pessoas para o futuro.
* Mobilizador – que mobiliza pessoas em direção à visão.
* Afiliativo – que cria harmonia para curar rixas de times e motiva em momentos de estresse.
* Democrático – que cria colaboração para conseguir consenso.
* Apoiador – que serve como apoio e estímulo.
* Gerente – que gerencia operações, planos, atividades e soluciona problemas.

A sacada para o líder alcançar resultados é atuar com variedade e saber conviver com a diversidade.

Uma equipe representa o todo, o total dos membros. Para se chegar ao objetivo final, é preciso enxergar as partes, ou seja, cada membro e seus papéis.

Uma característica fundamental do Líder Aprendiz é saber fazer perguntas inteligentes para aprender a lidar com o funcionamento complexo da equipe e das partes, ou seja, estimular os membros a lidar com a diversidade, utilizando a intuição, a criatividade, o conhecimento e o talento individual para o desenvolvimento como equipe.

Quero sugerir 10 perguntas que despertam a responsabilidade, podem ser utilizadas pelo líder e compartilhadas com os membros da equipe:

1. Quais os resultados esperados?
É imprescindível definir de forma específica as metas a serem alcançadas como equipe e individuais. Esta pergunta pode ser utilizada no início de um projeto, ou até mesmo, na delegação de uma tarefa.

2. Quais as ações?
As Equipes Rumo ao Topo mantêm o foco no plano de ação e no monitoramento sistemático para o alcance dos resultados. Esta pergunta é utilizada para mobilizar os membros da equipe a fazerem as coisas acontecerem convivendo com a diversidade. O segredo para aprender a lidar com a disparidade de idéias está em agir.

3. Qual o próximo passo?
É muito comum nas reuniões e nos bate-papos informais surgirem ótimas idéias e soluções, porém, se não colocadas em prática não passarão de idealizações. Os líderes de alto desempenho utilizam constantemente esta pergunta para mobilizar a equipe a entrar em ação imediatamente com o foco em resultados. Esta é uma forma de fazê-la manter os pés no chão.

4. O que vai gerar mais impacto positivo?
Os membros de uma equipe tendem a tomar as decisões com base nas opiniões e ganho pessoal devido à diversidade de talentos, experiências e crenças. Porém, os membros de uma equipe rumo ao topo tomam as decisões com base no que vai gerar mais impacto positivo para a equipe alcançar os resultados esperados. Esta pergunta quando utilizada em meio à diversidade, contribui para a tomada de decisões rápidas e eficazes.

5. Esta ação vai nos levar mais perto ou mais longe da meta?
O líder tem papel fundamental no engajamento da equipe para o alcance dos resultados. Em vez de dizer aos membros da equipe se o que estão fazendo é certo ou errado, ele pode utilizar esta pergunta, que traz a equipe para o foco e estimula a responsabilidade individual pelos resultados. Em momentos de feedback, esta pergunta pode ser bem interessante.

6. O que impede?
São comuns alguns membros da equipe dizerem: “É complicado, é difícil, não dá para fazer, a empresa isso, a empresa aquilo....”. Neste momento, o líder pode utilizar esta pergunta para gerar reflexão, ouvir do indivíduo a verdadeira dificuldade e se livrar das desculpas sem fundamento.

7. Esta é uma oportunidade de desenvolver o quê?
Esta pergunta é utilizada quando o membro da equipe traz uma dificuldade, algum problema ou, até mesmo, desculpas. O objetivo desta pergunta é gerar desenvolvimento e utilizar a diversidade como oportunidade de crescimento.

8. O que podemos aprender com isso?
Na teoria, liderar e lidar com a diversidade pode parecer simples, mas na prática é outro papo. No entanto, quando os membros da equipe utilizam esta pergunta, acontece o fenômeno chamado aprendizado. A melhor forma de uma equipe lidar com os conflitos é aprender constantemente com ele, afinal de contas, não existe nenhuma forma de controlá-los e sim aprender com eles.

9. Qual a solução?
Nas equipes rumo ao topo o problema só serve como oportunidade de descobrir uma solução. O líder tem papel fundamental no condicionamento da equipe para a solução de problemas e criação de possibilidades. Em vez de ele dar as soluções, esta pergunta pode ser utilizada para que a equipe a traga por si própria. Em momentos de discussão e lavagem de roupa suja esse questionamento pode ser uma grande saída para trazer a equipe ao foco e entrar em ação novamente.

10. Quais os prós e contras?
Equipes dependentes do chefe são aquelas que têm incapacidade de avaliar os prós e contras para tomar uma decisão. Esta pergunta pode ser feita sempre que uma dúvida aparece. Em vez de o líder tomar as decisões pela equipe, é fundamental torná-la interdependente através desta pergunta. Com o tempo os colaboradores tendem a ser mais pró-ativos.

Leonardo Da Vinci foi muito sábio quando disse: “Quem conduz uma discussão apelando para a autoridade não está usando sua inteligência, está usando apenas a sua memória”.

O Líder Aprendiz em meio à diversidade utiliza a inteligência e a memória do grupo para lidar com a incerteza. Como seus colaboradores lidam com a incerteza hoje? Você fornece mais respostas ou faz mais perguntas a eles? A situação da sua equipe hoje é uma oportunidade de você desenvolver o que? Qual o próximo passo?

Carlos Cruz - Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA. Tem como missão superar desafios, viver intensamente e ajudar as pessoas a alcançarem resultados extraordinários nos aspectos pessoais e profissionais.

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Os búfalos e a liderança



Sim, podemos aprender com os animais. Neste artigo quero apresentar o líder-búfalo.

Conta-se que na América do Norte foram dizimadas manadas inteiras de búfalos pelos primeiros colonizadores que conseguiram entender a estrutura organizacional vigente nestas manadas. Nelas, o líder, que geralmente era um dos mais fortes, dirigia todo o grupo, que o seguia até as últimas conseqüências, sem questionamentos, sem espaço para os “rebeldes”, sem discussão ou longas reuniões estratégicas.

Animais tão fortes, tão grandes, mas sem nenhum senso individual de direção. O que o líder decidia estava decidido e pronto. Por isso foi tão fácil eliminá-los. Bastava matar o líder da manada que os outros búfalos ficavam sem direção, sem caminho a seguir, absolutamente perdido.

No mundo corporativo, ainda observamos muitos líderes-búfalos. Líderes que não compartilham a visão, líderes que galgaram altos postos por serem “brutamontes profissionais”, passando por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos, líderes que, utilizando o poder ao invés da autoridade, fazem as pessoas o seguirem.

Converse com pessoas que participam das equipes lideradas pelos búfalos e pergunte sobre a visão que as move, sobre as perspectivas estratégicas norteadoras de seu trabalho e você verá que elas simplesmente não têm estas informações. Elas são obrigadas a seguirem seu líder para onde ele for, sem questionamentos, sem sugestões de novos caminhos.

Para identificar líderes-búfalos é muito fácil, converse com alguns gestores e pergunte-lhes sobre seu último período de férias. Certamente eles lhe dirão que há muito tempo não sabem o que são umas boas férias, até porque se saírem em férias as coisas na empresa não funcionarão, ninguém saberá o que fazer, as pessoas ficarão perdidas.

Pergunte-lhes também sobre quanto tempo passam com suas famílias e certamente lhe dirão que muito pouco, pois trabalham o dia todo para que as “engrenagens funcionem perfeitamente”.

Para confirmar sua suspeita, sugiro que você questione o líder sobre a preparação dos novos líderes, sobre quem na equipe está sendo formado para ocupar a liderança, caso este líder resolva sair da empresa. Há uma grande possibilidade de que a resposta seja simples e direta, ou seja, ninguém. Esta é mais uma característica do líder-búfalo, ele se julga indispensável para o bom funcionamento da empresa ou do seu setor e por isso ele não treina outros, não promove capacitação, não ajuda pessoas a crescerem, não desafia seus liderados, não dá liberdade para que façam do seu jeito, acha que se as coisas devem sair a contento, ele, o grande líder, deverá fazê-las pessoalmente.

Outra característica interessante dos búfalos é que apesar de seu tamanho, de sua força e de sua “cara de mal” são facilmente domesticados. Aceitam o jogo imposto pelos seres humanos sem reclamar. Quantos líderes são subjugados pelos seus gestores, aceitando tudo que lhes é imposto sem questionamentos.

Há muito tempo o mercado buscava líderes-búfalo, procurava pessoas que deixando sua família, seus sentimentos e sua individualidade, pudessem levar adiante os objetivos da empresa, lutando e derrubando tudo à sua frente. Líderes que faziam o que era necessário sem questionar, que obrigavam os liderados a segui-lo, ainda que não soubessem para onde estavam indo.

Quero lhe contar um segredo, os paradigmas mudaram, a história da liderança mudou e as vagas para líderes-búfalo estão diminuindo a cada dia.

As empresas perceberam que precisam mais que profissionais búfalos ou tratores nos seus quadros, necessitam de pessoas que acreditem em valores e no ser humano, de profissionais críticos que possam apresentar novas visões para os problemas do dia-a-dia.

O mercado está à caça de gestores que se preocupam com o sucesso de toda a equipe, acima do seu próprio sucesso; líderes que compartilham a missão e visão da instituição; que respeitam a individualidade e o senso crítico de seus liderados. As empresas buscam cada vez mais líderes-servos, ou seja, pessoas que apresentam uma enorme força de vontade aliada à incrível capacidade de humildade. Líderes que entenderam as diferenças entre autoridade e poder.

E neste mercado, os profissionais-búfalos que não atualizarem suas práticas de gestão sofrerão as conseqüências advindas da extinção da espécie.

Márcio Roberto Bueno de Camargo é Mestre em Ciências e Práticas Educativas, pedagogo, com mais de dez anos de experiência na área de Recursos Humanos e Educação. Atualmente é gerente de ensino da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

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Não deixe a crise desmotivar você



Vocês já escreveram sobre o que o líder deve fazer para motivar seu pessoal. Mas o que ele deve fazer para motivar a si mesmo, principalmente em tempos difíceis? (Addakula Balakrishna, Pune, Índia)

Sua pergunta me traz à mente o romance Os Virginianos, de William Thackeray, que descreve de forma pungente a coragem de George Washington quando ele guiava seus soldados já abatidos durante os dias mais terríveis da revolução americana. "Em meio às dúvidas e às trevas, em meio ao perigo e à longa tormenta da guerra, foi tão somente a alma indômita do líder que permaneceu inabalável", escreveu Thackeray, acrescentando posteriormente que Washington se manteve firme enquanto os outros haviam desanimado.

Washington, é claro, enfrentou situações extraordinárias, de vida ou morte, no campo de batalha. Mas os líderes de negócios de todos os níveis precisam também, às vezes, recorrer à força interior que Washington, de forma tão resoluta, soube externar. Nestes tempos difíceis, por exemplo, num dia você tem de lidar com uma previsão de vendas em queda. No dia seguinte, tem de demitir funcionários que considerava praticamente parte da família. O futuro poderá parecer negro, mas mesmo assim você sabe que tem de manter o astral elevado para dar exemplo às tropas. Respondendo à sua pergunta: nem sempre dá para saber como fazer isso.
Cada pessoa é de um jeito, mas, no decorrer dos anos e de diversas recessões, conseguimos identificar cinco "métodos" de motivação pessoal que funcionaram muito bem, especialmente no caso de líderes que sabem como é importante se manter motivado para continuar a estimular seu pessoal. Os dois primeiros métodos estão relacionados ao orgulho. Em qualquer ambiente de incertezas é natural sentir que você não tem todas as respostas. Portanto, é um bom momento para dar espaço à humildade. Ela faz com que o líder se mantenha de mente aberta a ideias de todos os cantos, pouco importa de que nível hierárquico venham. Contudo, para se manter motivado como líder, você não pode abrir mão da confiança. Você tem de se olhar no espelho todas as manhãs e se sentir "para cima". Diga a você mesmo: "Não vai ser por minha causa que a empresa vai ruir. Não permitirei que isso aconteça". Mesmo que haja dias em que falte coragem para isso, não vacile. Na hora em que você começar a duvidar disso, correrá o risco de sucumbir a uma espiral de derrotismo criada por você mesmo.

O segundo tipo de orgulho é institucional. Já vimos líderes se motivarem periodicamente desviando os olhos do corre-corre diário e se concentrando na esfera mais ampla da missão da empresa. Assim como Washington teve de arrancar forças pensando no propósito superior da revolução americana, o líder também deve trazer novamente à tona sua energia lembrando-se de tudo que sua empresa já alcançou, do que ela fez corretamente e para onde deverá ir no momento em que a névoa finalmente se dissipar.

As recessões quase sempre são acompanhadas de demissões. Nessas ocasiões, há líderes que tendem a se distanciar dos funcionários - às vezes, porque acham doloroso ou muito embaraçoso ter de lidar com gente que, provavelmente, terá de demitir. Não faça isso. É incrível a energia que ganhamos no momento em que nos mostramos receptivos aos temores das pessoas e ouvimos o que elas têm a dizer. Faça de tudo para se manter atento. Seus funcionários vão fortalecer sua determinação de sobreviver - não só por sua causa mas também por eles.

Outra forma de motivação pessoal que já tivemos a oportunidade de presenciar em líderes consiste na exploração de sua curiosidade intelectual. Eles encaram o desafio que têm pela frente não como um problema intratável, mas como um quebra-cabeça empolgante a ser solucionado. Veja o caso de Steven Heydt, presidente da Elite Island Resorts. No segundo semestre do ano passado, quando as reservas dos hotéis começaram a minguar, ele apareceu com um plano inovador que permitia aos investidores trocar suas ações por crédito em seus hotéis (de acordo com a cotação que tinham em julho de 2008, antes do colapso financeiro). Na hora em que as coisas ficam quietas demais, "você precisa fazer algo inusitado", disse ele ao jornal The New York Times. "Fiquei pensando no que podia fazer para reverter a atual situação." Essa criatividade e essa força empreendedora são ótimos exemplos de como o líder pode renovar suas energias: não só liberando as emoções, mas pondo também o cérebro para funcionar.

Por fim, o líder pode se sentir motivado ao permitir que outros o conheçam melhor - buscando apoio nos amigos e nos colegas e desfrutando de verdade da companhia deles. Deixe que a opinião sincera deles a respeito de suas habilidades alimente sua confiança e lhe dê forças. O velho ditado, "Quem está no alto está só", é conversa fiada. Quem está no alto só fica sozinho se quiser ficar.

Sua pergunta é um bom lembrete de que a liderança passa por momentos diferentes. É muito fácil encontrar motivação em tempos de prosperidade. No calor da batalha, porém, você tem de cavar mais fundo se quiser encontrar sua "alma invencível", de modo que possa partilhar sua motivação e sua força com as pessoas que mais precisam de sua liderança.

Fonte: Revista EXAME

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Futebol e a Gestão


Bem não vou falar do meu time do coração que é o Corinthians, mas quero falar sobre um exemplo do quanto a gestão faz diferença no futebol. Neste último final de semana o Botafogo levantou a taça no Rio de Janeiro e além disso nos dá exemplos da importância que a gestão faz na busca por resultados. Foi-se o tempo que futebol se ganhava apenas com futebol, o grande diferencial competitivo dos melhores times do país e do mundo se encontra na sua gestão e seus gestores. A exemplo disso o Internacional, São Paulo, Corinthians, times que tem apresentado excelentes desempenhos na sua gestão e resultados. Mas vou me deter no Botafogo a partir de agora.

Desde a última temporada, o Botafogo não tem apresentado bons resultados, nem bom futebol. A diretoria então deu um choque de gestão no time, cortando gastos, investindo em jogadores da casa, contratando um técnico, ou melhor, um líder de primeira e realizando um planejamento pra reverter a imagem e situação do clube. Bem mas agora vamos ver com mais detalhes esse choque de gestão:

Redução de gastos sem perder a qualidade:
O time gastava por mês 3 milhões de reais por mês, com a redução de gastos passou a gastar 1 milhão. Nem sempre reduzir custos significa perder qualidade.

Liderança faz toda diferença
O Clube contratou o técnico Ney Franco que levou o Ipatinga-MG a conquista inédita do campeonato mineiro em 2005, levou o time a copa da Brasil, mas no Botafogo ele indicou a contração de 9 jogadores dos 11 que chegaram.

Investir na prata da casa
O time ainda investiu em 7 jogadores das categorias de base, que foram promovidos para o time principal. Investir, treinar e acreditar em pessoas faz muita diferença no resultado.

Salários e contas pagos em dia
Com a política de redução de custos possibilitou o time a honrar seus compromissos. Contas pagas em dia, salários pagos em dia. Compromisso e responsabilidade do clube, reflete em compromisso e responsabilidade dos jogadores. Isso motiva!

Planejamento
A diretoria do clube elaborou um planejamento chamado projeto Botafogo que tem como meta reverter a imagem e a situação do Clube, levando-o a conquistas no futebol. Sem planejamento não há mudanças de resultados significativas, sem planejamento não há foco.

Essas medidas apresentadas são simples, mas nos dá perfeitamente uma noção de que nada sem gestão funciona bem. Até mesmo futebol.

Um abraço e fiquem com Deus.

José Felipe Jr.
Secretaria de Planejamento e Gestão

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Liderança Shalom



Apontarei nesse texto seis dicas para uma boa liderança. São orientações que norteiam e conduzem os líderes e os seus seguidores a um porto seguro.

Boa leitura!
1. Integridade no Caráter

Todo Bom Líder deve possuir uma integridade irrefutável no caráter. Esta característica deve ser comum a todos os seres humanos, porém, como a crise de identidade é algo marcante nessa pós-modernidade, o Bom Líder precisa ser um exemplo de pessoa que vive de forma verídica essa integridade.

Integridade na vida pública e na vida particular. Integridade com a família, nos negócios, na Obra, no ministério, no grupo, na Comunidade e principalmente, integridade com Deus.

A autentica vida de intimidade com Deus, apoiada na vida fraterna é de fundamental importância para essa integridade de caráter.

As pessoas querem seguir o líder que seja confiável, ético, e que consiga demonstrar isso não apenas em palavras, mas em gestos e ações.

Saiba... você que é líder, precisa mostrar a todo tempo seus valores, sua ética e seus padrões.

Nunca se esqueça: Ninguém te segue por descuido, mas um descuido te separa de muitas pessoas.

2. Visão

Todo Bom Líder deve ser visionário, precisa saber para onde está indo. A visão do líder sugere senso de direção, clareza de propósito e responsabilidade com o futuro.

Ser visionário é saber enxergar os possíveis cenários, fazer as previsões corretas e antecipar os acontecimentos. Essa realidade será bem possível se o líder possuir não apenas experiências na vida, mas a Sabedoria do Alto. O líder que tem um relacionamento efetivo com Deus, certamente tem maiores condições de antecipar o futuro.

As pessoas desejam saber para onde estão indo, confiam suas vidas aos líderes que possuem uma direção de longo prazo e uma capacidade de vislumbrar o futuro.

Nunca se esqueça: Ninguém te segue hoje, se você não imaginar onde será o amanhã.

3. Inspiração

Todo Bom Líder deve ser inspirador, precisa provocar em seus seguidores a vontade pela vida!

O líder pode ter um caráter exemplar, uma visão magnífica, mas se não souber comunicar às pessoas a sua vida, os seus sonhos, os seus propósitos, de maneira que os encorajem, certamente sua liderança não alcançará êxito.

As pessoas anseiam por significados em suas vidas. Querem saber o porquê de estarem fazendo o que fazem, e o Bom Líder precisa mostrar esse significado, mostrar paixão pela causa.

Lembremos da nossa missão pessoal e comunitária como Shalom; Evangelizar. Anunciar ao mundo o Cristo vivo e Ressuscitado que passou pela Cruz. È isso que nos deve motivar no nosso apostolado.

Nunca se esqueça: Ninguém te segue sem causa, até que você se desapaixone por ela.

4. Competência

Todo Bom Líder deve ser competente no sentido de possuir as competências e habilidades necessárias para o desempenho de sua função.

Uma das grandes polêmicas da liderança é se a pessoa nasce ou não líder. Não irei dar fim a essa discussão, mas, certamente, quem é líder precisa ter a competência de um verdadeiro líder.

Essas competências variam de acordo com o contexto onde se desenvolve o exercício da liderança. Cada espaço, local, situação, exige do líder uma competência específica.

Lembre-se sempre que para Deus o melhor, sempre o melhor. Daí a urgência da nossa profissionalização em vista do crescimento da vinha que nos foi confiada.

Nunca se esqueça: As pessoas somente te seguirão se você tiver a competência de fazê-las te seguirem.

5. Valorizar as pessoas

Todo Bom Líder deve valorizar as pessoas. Este é um aspecto fundamental da liderança, mais do que amar uma causa, o líder deve amar as pessoas.

O Bom Líder entende que liderança se dá no coração, e não na cabeça. Se o líder desempenhar sua função baseado apenas em seu raciocínio lógico e não no poder do coração, estará criando um ambiente com pessoas descomprometidas, porque pessoas não se envolvem em uma causa quando não são amadas.

Pessoas são a causa primordial da liderança, sem elas não existiria o porquê da liderança. Então, ame as pessoas, ame quem você lidera!

Dê a vida pelos companheiros da equipe. Seja servo de todos. Quanto mais vivermos assim, mais autoridade terá nossa liderança.

Nunca se esqueça: As pessoas apenas te seguirão, se você seguí-las com o coração.

6. Cuidado com o Carisma

Lembremos que Deus nos confiou um Carisma único no interior da Igreja, e cabe a nós a missão de transmiti-lo tal qual ele o é. Em todas as nossas ações de Evangelização, projetos e ministérios, devem ter esse cuidado de não enfeitar nossa identidade.

A fidelidade as nossas autoridades, o respeito e submissão ao pensamento do nosso fundador, fazem com que cuidemos do preservemos o carisma que nos foi confiado.


As 6 dicas que você acabou de ler são aqueles que mais me impactaram nos estudos sobre liderança, assim, espero que essas dicas possam ser colocadas em prática também na sua vida, porque o meu desejo é que você alcance o padrão Bom Líder de ser!

Abraços e tenha bom êxito.

Shalom!

Vanilton Lima Secretaria de Planejamento e Gestão treinamento@comshalom.org (085) 8783-31-62

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Google é uma caixa de surpresas

Se você acha que o Google é só pra pesquisar um conteúdo e pronto, está muito enganado. O buscador mais popular do mundo é uma caixa de surpresas que pode te ajudar muito no dia a dia. Veja os exemplos abaixo:
  • Quer saber se vai dar praia? Tente "previsão do tempo no Rio de Janeiro"

  • Ou que tal um cineminha? Experimente "filmes próximo a Lourdes, Belo Horizonte"

  • Vai esticar para um restaurante depois? Busque por "restaurante no Itaim Bibi, São Paulo"

  • Quer saber onde fica um determinado endereço? Digite o endereço na caixa de busca: "Av. Brigadeiro Faria Lima 3900, São Paulo"

E tem mais...

  • Quer fazer uma conta rápida? Experimente digitar "200*30/10".

  • E se precisar saber quanto está o dólar hoje? Peça por "1 dólar em reais".

  • Ou precisa de uma rápida conversão de medidas? Que tal "10 jardas em metros"

  • Precisa saber o significado de uma palavara? Tente "defina proparoxítona"

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Dicas para planejar bem


O planejamento estratégico é uma ferramenta utilizada por pessoas, organizações para se prepararem diante dos desafios, estipulando propósitos de ações em um determinado tempo. Trabalhar com planejamento exige disciplina, e isso é um hábito que vamos aprendendo e construindo em nossas vidas. Sem disciplina para avaliar e retomar a caminhada, todo o trabalho e esforço se perde rapidamente.
Ao longo desses anos trabalhando com planejamento, fui percebendo algumas falhas no processo de construção do planejamento que tem um impacto negativo na sua execução posterior. Por isso vou dar algumas dicas de como planejar bem.

1) Tenha clareza da sua missão
Missão é o ponto de partida para a elaboração de qualquer planejamento, é a razão de ser de uma instituição de uma pessoa. Todo o restante do planejamento metas, ações dependem da consciência e clareza da missão. Você deve cumprir muito bem sua missão através do seu planejamento, não adianta ter um planejamento excelente se ele não lhe auxiliar no cumprimento da sua missão, mas pior ainda é não ter o planejamento.
A missão deve estar muito clara nos corações e na vida de todos, a missão deve ser sempre lembrada, nos momentos de desafio com também nos momentos de tranqüilidade. Missão é sempre algo que deve nos motivar a ir além, a nos superar, a nos empolgar.

2) Estipule prazos coerentes
Um dos maiores erros cometidos na elaboração dos planejamentos nas empresas está ligado com o fator tempo. Prazos mal calculados podem gerar ansiedade, estresse e frustração. Devemos sempre nos lembrar que o planejamento pode ser de curto, médio ou longo prazo, devemos olhar a linha do tempo e planejar com base nela. As vezes pela nossa ansiedade de ver resultados, de querer resolver problemas que estão batendo em nossas portas, estipulamos prazos curtíssimos para execução das tarefas. Uma meta não atingida, normalmente gera frustração.

3) Defina metas claras definindo onde você está e onde quer chegar
Metas são desafios!, e desafios nos levam a nos superar em busca de resultados. As metas precisam ser bem claras pois podem gerar uma falsa satisfação com o resultado. Por exemplo: vamos aumentar o nosso faturamento para R$ 150.000,00 por mês, em dois meses se atinge essa meta e todos estão felizes, mas eu já faturava R$ 149.000,00, ou seja, eu só aumentei R$ 1.000,00 no meu faturamento, será que isso é satisfatório?
Precisamos saber onde queremos chegar, mas para isso precisamos saber onde estamos. Crescer exige conhecimento.

4) Tenha uma boa liderança
Você tem um bom planejamento, uma equipe motivada e um líder descomprometido com o planejamento, desorganizado, sem expressão,etc. Pronto, você tem a receita certa para todo mundo odiar o planejamento estratégico e pior ainda seu bom planejamento vai ficar engavetado. A liderança é vital para o planejamento ser concretizado, ser colocado em prática, pois o líder tem um papel fundamental de motivar a equipe, lançar desafios, servir os liderados, dar a direção, treinar sua equipe. Sem liderança, o planejamento é bonito só no papel.

Um abraço e fiquem com Deus

José Felipe Jr.
Secretaria de Planejamento e Gestão
Comunidade Católica Shalom

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Os sintomas das empresas autodestrutivas

Max Gehringer nos fala dos 10 principais sintomas das empresas autodestrutivas:

1) Dificuldade para implantar idéias novas
2) Falta de liderança
3) Projetos não implatados
4) Comunicação falha

Ouça mais...

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Pobres de nós, Autoridades!


Pobres de nós, autoridades, quando invertemos o eixo das coisas, quando não entendemos mais a nossa missão ou achamos que ela ( a missão) somos nós.

Somos felizes quando nos empenhamos em cumpri-la bem e rezamos, e acompanhamos nossos irmãos, e tocamos suas feridas, sua intimidade, e sentimos as dores, nós e eles, do toque de Deus ao curá-los e santificá-los.

Mas quem são aqueles que fazem o mesmo conosco? Quem são aqueles que sentem conosco a nossa dor?

Pobres de nós, então, que podemos não nos deixar tocar por ninguém, que podemos achar que sabemos cuidar de nós sozinhos, que temos medo da dor de ouvir a verdade sobre nós mesmos, que acabamos por não ver em nós o milagre que vimos nos outros.

Pobres de nós que há muito tempo não escutamos uma correção fraterna, sim, uma correção de um irmão. Pobres de nós que nunca ouvimos nem concordamos. Pobres de nós!

E felizes, felizes de nós! Felizes de nós quando Deus intervém. Felizes de nós porque Deus não espera que queiramos ouvir para falar. Felizes de nós quando somos assaltados pela ação e pela voz de Deus que veio nos salvar, nos socorrer, nos curar, nos santificar.

Ò Senhor, abri nossos olhos, nossos ouvidos, nossos corações para que não aconteça que, tendo o Senhor nos falado, não fechemos os nossos “ corações como em Meriba, ou como em Massá no deserto àquele dia em que outrora vossos pais me provocaram apesar de terem visto as minhas obras!”


Raniere Cristina Castro de Mendonça
Consagrada Comunidade de Vida Shalom

Secretaria de Planejamento e Gestão

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