Pobres de nós, Autoridades!


Pobres de nós, autoridades, quando invertemos o eixo das coisas, quando não entendemos mais a nossa missão ou achamos que ela ( a missão) somos nós.

Somos felizes quando nos empenhamos em cumpri-la bem e rezamos, e acompanhamos nossos irmãos, e tocamos suas feridas, sua intimidade, e sentimos as dores, nós e eles, do toque de Deus ao curá-los e santificá-los.

Mas quem são aqueles que fazem o mesmo conosco? Quem são aqueles que sentem conosco a nossa dor?

Pobres de nós, então, que podemos não nos deixar tocar por ninguém, que podemos achar que sabemos cuidar de nós sozinhos, que temos medo da dor de ouvir a verdade sobre nós mesmos, que acabamos por não ver em nós o milagre que vimos nos outros.

Pobres de nós que há muito tempo não escutamos uma correção fraterna, sim, uma correção de um irmão. Pobres de nós que nunca ouvimos nem concordamos. Pobres de nós!

E felizes, felizes de nós! Felizes de nós quando Deus intervém. Felizes de nós porque Deus não espera que queiramos ouvir para falar. Felizes de nós quando somos assaltados pela ação e pela voz de Deus que veio nos salvar, nos socorrer, nos curar, nos santificar.

Ò Senhor, abri nossos olhos, nossos ouvidos, nossos corações para que não aconteça que, tendo o Senhor nos falado, não fechemos os nossos “ corações como em Meriba, ou como em Massá no deserto àquele dia em que outrora vossos pais me provocaram apesar de terem visto as minhas obras!”


Raniere Cristina Castro de Mendonça
Consagrada Comunidade de Vida Shalom

Secretaria de Planejamento e Gestão

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